Ministro se compromete a solucionar “convulsão social” na saúde de Cuiabá

Redação PH

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Ministro se compromete a solucionar “convulsão social” na saúde de Cuiabá

O ministro da Educação, Mendonça Filho, se comprometeu a encaminhar o mais breve possível, uma solução para as obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), localizado na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger. A obra, fruto de um convênio entre o Governo do Estado e o Ministério da Educação, se encontra paralisada há três anos, com recursos na ordem de quase R$ 80 milhões parados na conta do Executivo Estadual.

O empenho prometido pelo ministro para retomada da construção do novo HUJM foi firmado durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado, após o senador Wellington Fagundes (PR-MT) mostrar o quadro de ‘convulsão social’ no setor de saúde em Cuiabá, confirmado, inclusive, pelo ministro Marcelo Barros, da Saúde, em visita feita à Capital.

Wellington Fagundes cobrou maior presença do Governo Federal em Cuiabá. No diagnóstico do setor, ele mostrou também a situação em que se encontra as atuais instalações do Hospital Júlio Muller, localizado no Bairro Alvorada – e que serve como hospital-escola. Nessa unidade, as obras do Centro de Nefrologia também estão paralisadas.

Durante a audiência pública, o republicano fez um apelo para que ministro leve também uma equipe técnica à capital, para tomar uma “decisão definitiva” sobre as obras hospitalares. “As pessoas estão morrendo na fila de espera. Parece um cenário de guerra, e isso é inadmissível”, desabafou o senador.

Ao relatar a Lei de Diretrizes Orçamentárias proposta pelo Governo, no ano passado, Wellington assegurou que os investimentos federais em Saúde não poderiam decair. Dessa forma, o orçamento do setor deveria ser, nesse ano, no mínimo igual ao de 2016, acrescido da variação do IPCA, o índice que mede a inflação.

“Isso garantiu que o MEC tivesse mais recursos, que foram descontingenciados, mas que não estão sendo utilizados”, afirmou o parlamentar. Em resposta, o ministro disse que a pasta centrará esforços para solucionar o problema, inclusive se necessário visitar as instalações do hospital.

Cursos em BG – Mendonça filho afirmou ainda que o governo deve lançar, no próximo mês, um edital para criação de cursos de medicina no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. O ministro respondia à cobrança feita pelo senador Wellington Fagundes, sobre a necessidade de ampliar a oferta de cursos da área em municípios-pólo do interior, como Barra do Garças.

“Quero registrar que essa é uma das principais maneiras de ampliar o atendimento médico na região. Por isso, peço atenção especial à questão de Barra do Garças, um município pólo, que atende pacientes de Mato Grosso e Goiás”, solicitou Wellington.

Criação da UFR – Wellington cobrou também os últimos passos para a criação da Universidade Federal de Rondonópolis. No ano passado, o Governo encaminhou mensagem ao Congresso para aprovação da iniciativa, e o texto se encontra na Câmara dos Deputados.

“E eu tenho aqui alguns relatórios onde o próprio MEC discorre que, tendo em vista o disposto na LDO 2016 – e caso aprovada a criação da instituição -, será possível fazer o remanejamento das dotações orçamentárias para implantação e funcionamento da UFR”, elucidou o senador. Segundo ele, isso irá ampliar o acesso à educação superior de qualidade no município, tanto na graduação quanto na pós, contemplando as especificidades da diversidade e da inclusão.

Em resposta, Mendonça Filho afirmou que a manifestação do MEC já foi feita e o governo aguardará a deliberação da Câmara e depois do Senado para que se possa debater um cronograma.

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