Ministério Público Eleitoral pede impugnação de candidatura de Bonoto

Lucas Perrone

Lucas Perrone

Ministério Público Eleitoral pede impugnação de candidatura de Bonoto

A promotora eleitoral Patrícia Eleutério Campos Dower entrou com pedido de impugnação da candidatura do coronel do Corpo de Bombeiros,  Vanderlei Cante Bonoto (PRTB).

O Ministério Público  alegou que Bonoto não apresentou prova de descompatibilização à Justiça Eleitoral.

A promotora em seu pedido ainda destaca que “seja determinada a notificação do Impugnado para a defesa que tiver, no prazo de 7 (sete) dias, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas; Se a matéria fática, com os documentos desta inicial e da contestação, estiver suficientemente provada, sem necessidade de dilação probatória, seja julgada procedente a impugnação para indeferir-se o pedido de registro de candidatura do
Impugnado; Para o caso de V.Exa. entender necessária a produção de provas, protesta o
Ministério Público Eleitoral por todos os meios em direito admitidos, com o fim de
fazer prevalecer a verdade real dos fatos”.

O pedido é ainda baseado em uma denúncia enviada ao Ministério Público Eleitoral (MPE) via email, onde uma pessoa que se intitula cidadão inconformado afirma que Bonoto, não teria se afastado de fato das funções de comando do Corpo de Bombeiros.

“Conforme se infere no site do próprio corpo de bombeiro, o candidato ainda encontra-se como comandante do II comando Regional. Mas não é só ilustríssima Promotora.
As três matérias juntadas em anexo, demonstram que o Candidato, mesmo que apresente
comprovante de afastamento, continuou a exercer as funções de comandante regional dos
Bombeiros. Chama a atenção, a matéria no site institucional oficial da Assembleia Legislativa, que demonstra que o Candidato, mesmo que tenha pedido afastamento oficial, continuou agindo como se comandante fosse, o que não deixa dúvidas que o mesmo não se afastou de fato de suas funções de comando, continuando a exercer a influência que o cargo exige. Em todas as matérias aqui trazidas, o Candidato fez questão de se apresentar com a farda, o que reforça a assertiva de que ainda era comandante do batalhão, se não de direito, mas de fato, vez que se apresentava a imprensa como tal, a fim de que pudesse se valer da influência do cargo”, destaca a denúncia.

A assessoria jurídica do candidato deve se manifestar ainda hoje no Primeira Hora sobre essa reportagem.

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