Mauro Savi sugere campanhas informativas na área de saúde

Redação PH

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Mauro Savi sugere campanhas informativas na área de saúde

O deputado estadual Mauro Savi (PSB) apresentou quatro indicações ao governo do estado referentes à área de saúde. Os assuntos são os seguintes: divulgação do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana; campanha informativa permanente sobre a vacinação gratuita contra o Papiloma Vírus Humano (HPV); campanha informativa sobre hanseníase e implantação de programas preventivos e informativos sobre a tuberculose.

Na Indicação 490/2016, o parlamentar sugere ao Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde, confecção e impressão do “Protocolo Clinico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana” para distribuição e divulgação nos hospitais, postos de saúde, clínicas, policlínicas, consultórios e laboratórios de Mato Grosso.

Mauro Savi destacou que, de acordo com matéria veiculada pelo jornal Diário de Cuiabá, da jornalista Alecy Alves, Mato Grosso é o estado que detém a maior média proporcional de partos cesarianos no país, 48%, segundo o Comitê de Moralidade Materna.

O parlamentar lembrou que, com o objetivo de diminuir o número de cesáreas no Brasil, o Ministério da Saúde lançou, na primeira semana de abril, um protocolo para incentivar o parto normal e reduzir o índice de cesarianas no país.

O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana traz os parâmetros que devem ser seguidos pelas Secretarias de Saúde dos estados, Distrito Federal e municípios. “A informação clara sobre os riscos e benefícios do parto cesáreo é fundamental para a saúde das mulheres e também das crianças”, argumentou Savi.

Em relação à campanha informativa permanente sobre a vacinação contra o HPV, Mauro Savi sugere, na Indicação 489/2016, que seja feita nas escolas públicas e particulares, postos de saúde, policlínicas, laboratórios e hospitais de Mato Grosso.

“O câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papiloma vírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos”, argumenta na justificativa da indicação.

Já a Indicação 488/2016 sugere a implantação de campanha sobre a forma de transmissão, cuidados e tratamento da hanseníase, observadas às diretrizes 2016 do Ministério da Saúde. “O desconhecimento sobre o assunto é problemático, coloca Mato Grosso em 1º lugar no ranking de acometidos pela doença e atinge a sociedade como um todo”, ressalta Savi.

Segundo a OMS, o Brasil é líder mundial em prevalência da hanseníase, só perdendo para a Índia. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar essa doença. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos, tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível. Mato Grosso é considerado hiperendêmico, ou seja, tem transmissão ativa da doença em níveis preocupantes.

Com quase 82 casos de hanseníase para cada grupo de 100 mil habitantes, Mato Grosso ocupa atualmente a 1ª posição no ranking nacional da doença e, segundo balanço preliminar da Secretaria de Estado de Saúde (SES), somente em 2015 somaram 2.783 notificações.

No que diz respeito à tuberculose, o deputado sugere também a implantação de programas preventivos e informativos em consonância com as Diretrizes 2016 – “Testar, Tratar e Vencer”- do Ministério da Saúde, sobre a forma de transmissão, cuidados e tratamento da tuberculose.

“O programa preventivo e informativo indicado tem como objetivo alertar adultos, jovens e crianças sobre os cuidados necessários e como se dá a transmissão da tuberculose, bem como a importância de levar o tratamento até a obtenção da alta médica. O desconhecimento sobre o assunto é problemático e atinge a sociedade como um todo”, observa Savi.

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