Matrizes de corte: alojamento brasileiro nos últimos 16 anos

Redação PH

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Matrizes de corte: alojamento brasileiro nos últimos 16 anos

De acordo com o relatório anual da ABPA, em 2016 foram alojadas no Pais pouco mais de 50,5 milhões de matrizes de corte, volume quase meio por cento inferior ao registrado em 2015. Como mostra o gráfico abaixo, depois de sofrer fortes reduções em 2012 e 2013, de 2014 para cá o alojamento de novas reprodutoras se manteve relativamente estável. Mas fechou 2016 com um incremento de menos de 1% em relação ao primeiro ano da corrente década (pouco mais de 50 milhões de cabeças em 2011), resultado que corresponde a um aumento médio inferior a 0,2% ao ano.

É, sem dúvida, um desempenho bem diferente daquele observado nos 10 primeiros anos do corrente século (2001/2010), período em que se registrou somente um retrocesso de alojamento (em 2009, determinado pela crise econômica mundial que eclodiu no ano anterior). Mesmo assim, a expansão média da década ficou próxima de 5,5% ao ano.

A estabilidade dos últimos três anos continua a ter como fator interveniente a desaceleração da economia, interna e externa. Mas também é influenciada pelo aumento de produtividade do setor. Ou seja: produz-se mais (carne de frango) com menos (reprodutoras). As turbulências que vêm marcando o País de março para cá dificultam qualquer projeção de alojamento para 2017. Mas tudo indica que a estabilidade atual não será rompida, pois corresponde à capacidade de produção do setor.

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