Mato Grosso terá zoneamento agrícola para a cultura da mamona

Mato Grosso terá zoneamento agrícola para a cultura da mamona

Produtores, técnicos e pessoas ligadas à cadeia do biodiesel em Mato Grosso poderão contribuir com a elaboração do zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) da mamona no estado. Na próxima quinta-feira, dia 16, a Embrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) farão uma validação da proposta de zoneamento por meio de uma reunião online, a partir das 14h (horário de Mato Grosso).

Durante a reunião, aberta à participação de interessados, aqueles produtores que já cultivam a oleaginosa, ou que têm vontade de cultivá-la, poderão opinar e relatar suas experiências.

A reunião poderá ser acessada pelo endereço https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/zarc e os interessados em participar podem confirmar participação antecipadamente enviando nome, município, profissão e telefone pelo e-mail [email protected].

A mamona é pouco plantada em Mato Grosso. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE, na última safra o estado cultivou pouco mais de mil hectares da oleaginosa. Entretanto, a cultura tem grande potencial de produção, sendo mais uma opção para a segunda safra e podendo ser beneficiada nas indústrias locais de biodiesel.

No Brasil, a produção de mamona está concentrada na Bahia, onde os 45 mil hectares cultivados na safra passada representaram 95% da área total no país.

Zarc

Mato Grosso ainda não possui zoneamento agrícola de risco climático para a cultura da mamona. Com a publicação da primeira versão do Zarc, produtores poderão acessar linhas de financiamento e contratar seguro agrícola para a lavoura.

O Zarc traça o risco de se produzir determinada cultura em diferentes épocas de plantio em cada região do estado. Ele serve de guia para instituições de crédito e seguro rural para a liberação de financiamento agrícola.

A construção do zoneamento é feita com base em pesquisas e leva em consideração o tipo de solo e o regime pluviométrico da região, além do ciclo da cultura e das cultivares utilizadas. Com essas informações, são feitas simulações de risco, que são, então, validadas com o setor produtivo em reuniões como a desta semana.

Após a validação, ajustes são feitos na modelagem utilizada para definir os riscos e o Zarc é então publicado em portaria do Mapa.

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