Mato Grosso tem 7° maior salário e menor desemprego entre as unidades federativas

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Taxa de desemprego de Mato Grosso é a menor do país

Mato Grosso tem 7° maior salário e menor desemprego entre as unidades federativas

MT também está entre os estados que mais têm trabalhadores com carteira no setor privado

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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (14) a taxa anual de desocupação (desemprego) referente ao ano 2024. Neste período, o estado de Mato Grosso apresentou a menor taxa de desemprego do Brasil, com 2,6%. Embora tenha ocorrido um leve aumento no desemprego entre o terceiro e o quarto trimestre de 2024 (passando de 2,3% no terceiro trimestre para 2,5% no quarto), o estado manteve a posição de menor taxa de desocupação do país, superando Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Esse índice é significativamente abaixo da média nacional, que foi de 6,6%.

Além de ter a menor taxa de desemprego, Mato Grosso também se destacou como o estado com a maior nível de ocupação entre a população acima de 14 anos, alcançando 68,4%. Em seguida, estão Santa Catarina (67%), Goiás (65,3%) e Mato Grosso do Sul (63,5%). O Nível nacional de ocupação foi de 58,6% em 2024.

Rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas (R$), por unidades da federação – 2024

O IBGE também divulgou a média salarial de 2024 dos estados brasileiros. Segundo o instituto, Mato Grosso possui a quinta maior média salarial, com um ganho médio de R$ 3.510. Em comparação com o ano anterior, houve um aumento de R$ 122, ou 3,6%, já que, em 2023, o ganho médio era de R$ 3.388. Mato Grosso ficou atrás do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907), Paraná (R$ 3.758), Rio de Janeiro (R$ 3.733), Santa Catarina (R$ 3.698) e Rio Grande do Sul (R$ 3.633), mas à frente de Mato Grosso do Sul (R$ 3.390) e Espírito Santo (R$ 3.231). Todos esses estados apresentam ganhos superiores à média nacional, que foi de R$ 3.225. A menor média salarial do país foi registrada no Maranhão, com R$ 2.049.

Foto IBGE

Mato Grosso também se destacou no setor privado, com bons resultados em relação aos trabalhadores com carteira assinada. O estado ficou em 5º lugar no 4º trimestre de 2024, entre os estados brasileiros, com uma taxa de 78,3%. Veja o ranking:

  1. Santa Catarina – 87,9%

2. São Paulo – 81,2%

3. Rio Grande do Sul – 79,9%

4. Paraná – 79,6%

5. Mato Grosso – 78,3%

6. Mato Grosso do Sul – 77,7%

7. Rio de Janeiro – 75,5%

8. Distrito Federal – 75,2%

9. Rondônia – 75%

10. Minas Gerais – 74,8%

11. Brasil – 73,4%

12. Goiás – 73,3%

13. Espírito Santo – 71,6%

14. Amapá – 70,7%

15. Amazonas – 69,1%

16. Rio Grande do Norte – 66,6%

17. Pernambuco – 61,4%

18. Alagoas – 61,1%

19. Sergipe – 60,7%

20. Acre – 60,7%

21. Roraima – 60,3%

22. Bahia – 57,4%

23. Ceará – 56,9%

24. Paraíba – 56,8%

25. Tocantins – 54,9%

26. Pará – 54,4%

27. Maranhão – 52,3%

28. Piauí – 50,9%

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