Mais antiga torre da Floresta Amazônica é reaberta

Redação PH

Redação PH

consumo das festas de final de ano aumentam a produção de resíduos na capital

Mais antiga torre da Floresta Amazônica é reaberta

A mais antiga torre de observação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na Floresta Amazônica, a ZF-2, foi reaberta nessa quinta-feira (27), depois de quatro meses de revitalização. Com as melhorias na infraestrutura, o local também incentivará o turismo científico.

A iniciativa faz parte do projeto Museu na Floresta, uma parceria do Inpa com a Universidade de Quioto, no Japão, voltada para a conservação da biodiversidade da Amazônia.

Entre as melhorias estruturais da torre destaca-se a escada acessível, que substitui a antiga, com seus 140 degraus. A plataforma superior também ganhou espaço mais amplo.

O pesquisador Mario Cohn-Haft, integrante do projeto Museu na Floresta, descreve a importância da construção: "Essa torre tem uma importância histórica, por ser a mais antiga da Amazônia ainda em pé e servindo de inspirações para outras torres. É um equipamento bem construído, de peso e grau de segurança incríveis. O primeiro registro para o Brasil de várias espécies de aves veio dessa torre”.

O projeto Museu na Floresta está restaurando ainda outras estruturas do Inpa, como a Casa da Ciência e o sistema de filtragem da água dos tanques dos peixes-bois, além da instalação da base de pesquisa e de turismo científico no rio Cuieiras.

História

Construída na década de 1970 para medições meteorológicas, a torre da ZF-2 já serviu de base para pesquisas em diversos projetos do Inpa nas áreas de fenologia de árvores, ciclos químicos atmosféricos e mudanças climáticas. Com 40 metros de altura e plataforma de 36 metros quadrados, é cercada por 360 graus de floresta intacta.

É destino preferido para observação e fotografia de aves e cursos sobre a Floresta Amazônica. A reinauguração da torre é parte da programação de aniversário do Inpa, que comemora 22 anos.

+ Acessados

Veja Também