Maioria das UFs tem resultado negativo nas exportações

Redação PH

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Maioria das UFs tem resultado negativo nas exportações

Apresentando resultados francamente positivos nos dois primeiros meses de 2017, com a perda de ritmo dos embarques em março e abril – efeito, sem dúvida, da Operação Carne Fraca – a maioria das Unidades Federativas brasileiras exportadoras de carne de frango passou a registrar números negativos.

No fechamento do primeiro quadrimestre, entre as dez UFs responsáveis por 99,80% do volume exportado no período – perto de 1,373 milhão de toneladas – apenas uma (o Rio Grande do Sul) registrou ligeiro crescimento. Nas demais, o total embarcado foi menor que o registrado nos quatro primeiros meses de 2016, observando-se até reduções próximas de 20%.

Tal desempenho não se repetiu com igual intensidade na receita cambial apenas porque o preço médio do frango inteiro, dos cortes de frango e dos industrializados se valorizaram. Mesmo assim, entre todas as UFs exportadoras, três (Goiás, Mato Grosso e Bahia) enfrentaram queda de receita.

Uma vez que cada UF exporta diferentes itens, com preços igualmente diferenciados, o preço médio registrado sofre grandes variações. De toda forma, para simples comparação, a tabela abaixo inclui também o preço médio obtido pelas 17 UFs exportadoras no primeiro quadrimestre de 2017.

E, sob esse aspecto, quem mais se destaca é o Tocantins. Que, a despeito de ter enfrentado redução de volume superior a 16%, obteve receita cambial 35% maior. O resultado, neste caso, foi o melhor preço médio do período – US$1.973,27 por tonelada embarcada.

Na outra ponta, com o menor preço, ficou a Paraíba – US$814,50 por tonelada, pouco mais de 40% do valor alcançado por Tocantins. O que – é bom repetir – não tem qualquer significado, pois o preço médio é determinado pelo valor unitário dos diferentes itens exportados.

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