Maia: “reforma da Previdência pode ser última oportunidade para o Brasil”

Redação PH

Redação PH

guarantã será atendido pelo mutirão justiça comunitária

Maia: “reforma da Previdência pode ser última oportunidade para o Brasil”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a reforma da Previdência talvez seja a última grande chance de o Brasil reorganizar o sistema sem consequências mais graves. “Os que perderam essa oportunidade tiveram de cortar os salários dos seus servidores. Cortar aposentadorias, que é o que ocorreu em Portugal e na Grécia”, argumentou o parlamentar.

Na manhã desta terça-feira (14), ele participou de uma reunião com líderes da base aliada do governo e com o ministro Antônio Imbassahy, que comanda a secretaria de Governo. O objetivo era tirar dúvidas, avaliar o cronograma da tramitação da reforma na Câmara para “encaminhar o projeto como ele veio do governo”.

“O texto que veio do governo é o que precisa ser aprovado e que vai garantir no futuro os pagamentos dos aposentados e vai levar o Brasil a um crescimento econômico muito forte”, argumentou Maia. Após a reunião, ele explicou à imprensa que o grupo não estava reunido para reduzir nenhum artigo que veio no projeto original, além de explicar que cada ponto tem sua importância.

Déficit da Previdência

Maia ponderou que essa proposta é capaz de estabilizar o déficit da Previdência e disse que a aprovação da reforma vai beneficiar a vida dos brasileiros, além de criar condições para geração de emprego e para a redução dos juros. “Se a gente começar a dilapidar a reforma da Previdência, daqui a pouco os efeitos serão inócuos”, argumentou.

O presidente da Câmara também esclareceu que o objetivo não é apenas mudar o sistema previdenciário, mas garantir o direito dos trabalhadores. “Se não mudar o sistema, aquele que tem sua aposentadoria a receber pode chegar no banco e não encontrar dinheiro em sua conta, como ocorre no Rio de Janeiro”, alertou.

Segundo ele, com a aprovação da proposta, as contas públicas vão se tornar mais organizadas. Um efeito imediato pode ser a redução dos juros. Na prática, com taxas menores, cai o endividamento, investimentos saem da gaveta e o País volta a gerar emprego e a crescer.

+ Acessados

Veja Também