O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um vídeo nas redes sociais, nesta sexta-feira (3), onde aparece fazendo exercícios na academia e chutando uma bola. O registro ocorre cinco semanas depois das duas cirurgias às quais o presidente se submeteu: uma para tratar a artrose no quadril direito, e a outra para remover excesso de pele das pálpebras. No vídeo, Lula comemora a recuperação e estima que em três semanas estará, nas palavras dele, “intacto” e pronto para voltar à rotina.
“Já voltei a fazer fisioterapia, um pouco de ginástica. Já estou andando na esteira 15 minutos, estou fazendo perna, braço, tentando fazer alongamento, fazendo panturrilha”, conta o presidente, completando que a evolução é “uma demonstração de que oito semanas depois da cirurgia, ele estará “perfeito” para voltar a jogar bola, a correr, a andar e a viajar pelo Brasil. “Estamos de volta com muita saúde para dar e para vender”, acrescentou.
As intervenções cirúrgicas foram realizadas em 29 de setembro. De acordo com a equipe médica, o período total de recuperação estimado era de cerca de um mês. O custo não foi informado pela equipe médica, mas o R7 apurou que as intervenções foram pagas pelo convênio de saúde de Lula.
Dias antes de ser internado, o presidente afirmou que optou por não operar o quadril direito logo depois do segundo turno das eleições do ano passado. “Queria operar logo depois das eleições, mas falei: ‘Se eu operar agora, vão dizer que o Lula está velho, ganhou as eleições e já está internado’. Resolvi primeiro recuperar o Brasil”, declarou durante o programa Conversa com o Presidente.
Lula voltou a trabalhar do Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo federal, em 23 de outubro, depois de 23 dias trabalhando na residência oficial da Presidência, o Palácio da Alvorada.
Mesmo em recuperação, Lula trabalhou a distância enquanto permaneceu no Alvorada. Em 9 de outubro, ele participou por videoconferência da primeira agenda desde os procedimentos. Na ocasião Lula debateu com ministros e autoridades a situação dos brasileiros na zona de conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Desde então, foram pelo menos nove reuniões por vídeo, além de telefonemas com presidentes de outros países e encontros pontuais com ministros.