Lideranças querem curso de Medicina Veterinária em Cáceres

Redação PH

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Lideranças querem curso de Medicina Veterinária em Cáceres

O Sindicato Rural de Cáceres, lideranças empresariais e professores querem a implantação do curso de Medicina Veterinária no campus do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), que funciona naquela cidade. A proposta foi apresentada ao senador Wellington Fagundes (PR-MT) e ao deputado federal Ezequiel Fonseca (PP-MT), na sexta-feira passada.

O presidente do sindicato, Jeremias Pereira, defende a implantação do curso por considerar que ele seria de grande importância para o desenvolvimento da economia da região, baseada na pecuária. “Temos seis milhões de cabeças de gado aqui e essa profissão é muito importante”, diz. Para ele, a formação do médico veterinário deve levar em consideração as características próprias da região – pantanal – e será estratégica para o Oeste de Mato Grosso.

Para defender a implantação do curso, o IFMT fez uma consulta pública que confirmou o interesse da população e a necessidade do médico veterinário na região. Segundo o reitor, Saulo César da Silva, o projeto de criação do curso já foi aprovado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, mas a principal dificuldade está nas restrições orçamentárias da instituição, que sofreu um corte de 12% neste ano.

O superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, José Guareski, acredita que a implantação do curso é fundamental para a sanidade animal de Mato Grosso e do país levando-se em consideração a fronteira com a Bolívia. Segundo ele, até 2021, a vacinação contra a febre aftosa deve ser “abandonada”, mas o país vizinho continua representando um risco para a sanidade do rebanho bovino. “Por isso, é preciso ter profissionais da Medicina Veterinária, para que esses profissionais possam exercer o controle da sanidade animal aqui, na fronteira”, defendeu.

Para o senador Wellington Fagundes, que é médico veterinário, o assunto deve ser levado ao conhecimento do Conselho Superior do Instituto Federal de Mato Grosso e ao próprio Ministério da Educação. “Da nossa parte – enquanto parlamentares – o que podemos fazer é ajudar com emendas ao orçamento da União”, diz.

A mesma posição tem o deputado federal Ezequiel Fonseca. Segundo ele, o orçamento do ano que vem começa a ser elaborado em setembro, ocasião em que os parlamentares devem estar atentos a destinar emendas que possibilitem a implantação do curso, que vai precisar de infraestrutura e contratação de mão-de-obra.

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