Liberdade Disruptiva

Liberdade Disruptiva

Liberdade Disruptiva

Hoje mais do que nunca falamos de liberdade. Liberdade de ir e vir, liberdade de expressão liberdade de gênero, liberdade econômica enfim liberdade de escolhas. Mas como vamos conseguir esta tão sonhada condição de ser “livres” se a todo momento o “Estado” tem que ser acionado para nos dar esta condição. Explico: precisamos buscar entender como sociedade e lembrar que as desigualdades só serão sanadas se tivermos “liberdade” de debate de entendimento e não apego a regulamentação urgente do Estado.

É evidente que este caminho é difícil de entender, de aceitar e provoca confusão até mesmo no debate. Como não dizer que “Estado” não deve regulamentar isso ou aquilo, ele que nos acolhe e que nos torna sociedade. Mas o que somos nós hoje, brasileiros e mato-grossenses se não um “bando” de desiguais, por que o Estado falhou e falha todos os dias em promover a igualdade. Precisamos ser disruptivos neste momento e avaliar que é preciso diminuir a intervenção do Estado na vida do cidadão.

Brasil tem modelo de Estado que dá benefícios pra quem menos merece, auxilio para quem menos precisa e tributa quem mais trabalha. Somos 13 milhões de desempregados e temos congresso que nos custa R$10 bilhões ao ano, judiciário que chega R$90 bilhões ao ano e folha do executivo federal anual que alcança R$180 bilhões ano. E aqui uma Assembleia Legislativa estadual que custa R$533 milhões ano,  folha de pagamento do Estado chega a R$ 497 milhões. Além de um poder judiciário de duodécimo de R$ 1,16 bilhão por ano. Trabalhamos 105 dias no ano pra custear esta super máquina. E cadê nossos serviços de educação, saúde e segurança de qualidade.

Precisamos de modelo de estado que ofereça mais liberdade ao cidadão para que assim ele crie oportunidades que possam incluir mais pessoas. A concentração do poder do Estado tem gerado cada vez mais morosidade na solução de problemas e corrupção. São “poucos decidindo pra muitos” e muitos usando seu poder pra sustentar grupos de interesse, de elite.

Como bem aponta o  escritor  e cientista político, Bruno Garschagen “brasileiros não gostam de política mas amam o estado”. Querem a todo custo mais direitos, mas custam a debater sobre deveres. Até onde isso vai nos levar como país?

E quando vamos pensar como nação, como país unido e plural e não em forma de segmentos ou minorias dominantes. Quando tivermos liberdade para falar e fazer TUDO. A liberdade de escolha tem que ser total, respeito não se impõe como lei, se conquista pelo diálogo.  Liberdade de costumes como sexo, gênero, drogas, porte de armas, tem quer ser debatida, incluída e não imposta pela justiça.

Queremos um país liberal para dar liberdade ao cidadão de escolher sua direção econômica, suas pautas pessoais como união homoafetiva ou armas. Vamos começar atrelar direitos a deveres. Não vamos mais promover apartheid pela política e continuar a polarizar. Vamos debater e refletir!

Junior Macagnam é empreendedor, Lider Renova BR e integrante do NOVO

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