Justiça determina internação por 3 anos de jovem que cometeu atentado em Goiânia

Redação PH

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Justiça determina internação por 3 anos de jovem que cometeu atentado em Goiânia

A juíza ítala Colnaghi, do Juizado da Infância e Juventude de Goiânia, determinou a internação por 3 anos do menor de 14 anos que, no dia 20 de outubro, atirou contra colegas no Colégio Goyases, localizado no bairro Conjunto Riviera, em Goânia. Ele já cumpre medida socieducativa. Por envolver um menor de idade, o caso corre sob sigilo. A decisão foi tomada ontem (28) durante audiência de instrução e julgamento do caso que resultou na morte de dois jovens, além de ferir outros quatro. Filho de policiais militares, o jovem terá de cumprir medidas socioeducativas, além de receber acompanhamento psiquiátrico e de ser avaliado periodicamente. A defesa não vai recorrer.

No depoimento que prestou após ter cometido o crime, o autor dos disparos disse que foi motivado porbullyinge que se inspirou nos casos da escola de Columbine (ocorrido em 1999, nos Estados Unidos), e de Realengo (em 2011, no Rio de Janeiro). Todas as vítimas tinham 13 anos de idade. Segundo o autor dos disparos, um dos dois jovens mortos era quem praticava obullyingcontra ele. O outro era um amigo.Bullyingé uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais estudantes contra um ou mais colegas.

O ataque ocorreu por volta das 11h30. A arma usada foi uma pistola que pertencia à mãe do adolescente, que é policial militar. O jovem disse que achou a pistola escondida em um móvel da casa. Nem a mãe e nem o pai, que também é policial militar, ensinaram o adolescente a atirar.

Ao retirar a arma da mochila para começar o ataque, ele chegou a efetuar um disparo acidental, mas não se feriu. O disparou assustou a todos e, então o adolescente se dirigiu ao colega que ele identificava como seu desafeto e atirou. O estudante morreu no local. No depoimento, o autor dos disparos narrou que tinha intenção de matar apenas o colega que o “amolava”, mas no momento do ataque, diante do desespero das pessoas e também abalado, continuou atirando.

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