Justiça autoriza mãe a amamentar bebê recém-nascido abandonado

Redação PH

Redação PH

presos filmam tortura a rival dentro de penitenciária

Justiça autoriza mãe a amamentar bebê recém-nascido abandonado

A Justiça de Birigui (SP) autorizou a mãe que abandonou um bebê recém-nascido em frente a uma casa no Jardim Morumbi, a amamentar a filha, que está em um abrigo. A criança ganhou o nome de Vitória, nome dado pela mãe. Ela se apresentou à Polícia Civil e o inquérito deve ser concluído em poucos dias. A Justiça deve ainda não recebeu nenhum pedido de guarda para a criança.

A mulher, de Araçatuba (SP), disse à polícia que está doente, que sofre de depressão e que manteve a gravidez em sigilo, mas agora quer a guarda da criança. Ninguém da família sabia que ela estava grávida. A pena por abandono ao incapaz pode chegar a 3 anos de detenção e exposição ou abandono de recém-nascido para ocultar desonra própria pode chegar a 2 anos.

Entenda o caso

Uma recém-nascida foi encontrada abandonada em uma calçada por um entregador de jornais, em Birigui. O caso aconteceu por volta das 6h desta quinta-feira (30), no bairro Morumbi. O bebê, que estava enrolado em um vestido e um cobertor, foi socorrida e passa bem.

Imagens de câmeras de segurança mostram uma pessoa que atravessa a rua carregando algo. A pessoa chega em frente a uma casa e se abaixa, fica parada por um instante e quando se levanta parece já não carregar mais o embrulho. A criança foi deixada na porta de uma casa que fica em um bairro de classe média em Birigui.

Por volta das 6h, um entregador de jornal que passava pelo local encontrou o bebê enrolado em um cobertor. “Subi com a moto na calçada para colocar o jornal na casa e vi um rolo de pano jogado e achei normal, mas aí o rolo se mexeu. A criança chorou e percebi que era um bebê abandonado”, afirma o entregador Luís Fernando Soares Santana.

O bombeiro Gleyson Rogério participou do resgate do bebê que tem entre três e cinco dias. Ele conta que a criança já estava ficando roxa por causa do frio e chorava um pouco. “Analisamos o choro, batimento, coloração da pele, ela estava sem ferimento, ela estava chorando por causa do frio e até quando o bombeiro a abraçou, ela chegou a sorrir”, diz Gleyson.

A menina foi levada para o Conselho Tutelar, que encaminhou o bebê para um abrigo da cidade. A Delegacia de Defesa da Mulher investiga o caso.

+ Acessados

Veja Também