Júri popular absolve homem que matou cunhado para defender esposa

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Júri popular absolve homem que matou cunhado para defender esposa

No júri, MPSP defendeu absolvição de Cleber Cardoso Domiciano, que matou o cunhado a facadas para defender a esposa em 2020, em Suzano (SP)

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O vigilante Cleber Cardoso Domiciano, de 42 anos, que matou o cunhado com ao menos seis facadas para defender a esposa em Suzano, na Grande São Paulo, foi absolvido pelo Tribunal do Júri na terça-feira (28/5).

O caso aconteceu na madrugada de 30 de maio de 2020. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Marcelo Alves da Silva, 46, decidiu fazer um churrasco em casa e chamou a irmã e Cleber, o marido dela.

Durante a festa, realizada na Rua Fernando Rego, no bairro Cidade Miguel Badra, Marcelo e a irmã começaram a discutir. Era 1h30. O homem, então, usou um ferro de churrasqueira para bater na cabeça da vítima, que sofreu um corte (foto em destaque).

Em meio à briga de família, Cleber pegou uma faca, partiu para cima do cunhado e desferiu diversos golpes. Na delegacia, ele afirmou que se arrependeu e disse ter agido sob efeito de bebida alcoólica.

Homicídio

Atingido na região da cabeça e do pescoço, Marcelo chegou a ser socorrido e morreu no hospital.

Cleber foi preso em flagrante, ficou cerca de 7 meses na cadeia, mas passou a responder o processo em liberdade a partir de fevereiro de 2021.

Ele foi denunciado pelo MPSP por homicídio doloso qualificado por meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa da vítima.

No júri popular, realizado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), no entanto, a própria Promotoria defendeu a absolvição do acusado por legítima defesa. Em votação, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime e a autoria de Cleber, mas decidiu não puni-lo pelo episódio.

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