Juiz Federal se encanta com a plástica dos movimentos do tênis e encontra qualidade de vida

Junior Martins/FMTT

Juiz Federal se encanta com a plástica dos movimentos do tênis e encontra qualidade de vida

Uma pesquisa desenvolvida para identificar o público-consumidor do tênis de Mato Grosso, promovida pela Assessoria de Comunicação Social (Ascom) da Federação Mato-grossense de Tênis (FMTT), durante a primeira quinzena deste mês de dezembro de 2019, revela dados sobre renda, escolaridade, faixa etária, tempo de prática da modalidade, gênero e stakeholders, entre outros, e servirá de base para o Plano de Comunicação Institucional (PCI) da entidade em 2020.

De acordo com o presidente da Federação Mato-grossense de Tênis (FMTT), entidade sem fins lucrativos e responsável por administrar a modalidade em Mato Grosso, em seu segundo mandato consecutivo, Rivaldo Barbosa, a pesquisa é inédita para esse desporto em Mato Grosso, captou informações importantes e pertinentes à administração do esporte e gerou uma surpresa positiva sobre a avaliação do tenista em relação ao Circuito Estadual de Tênis.

“O Circuito Estadual de Tênis foi muito bem avaliado pelo tenista. A maior parte do público considerou os torneios de bom a excelente. Nós como entidade ficamos muito satisfeitos, mas também na responsabilidade de manter o padrão de qualidade e, quem sabe, até melhorá-lo. Essa avaliação positiva vem ratificar todo o trabalho feito nos últimos cinco anos e, agora, como gestores, devemos traduzir a pesquisa em mais trabalho”, comenta o presidente, Rivaldo Barbosa.

Conforme a pesquisa de público-consumidor, o tenista têm gêneros na medida de: masculino (77%) e feminino (23%); escolaridade alta: de nível superior (31%) e de nível pós-graduado e acima (49%); está principalmente nas Classes A (33% – com renda de 21 ou mais salários), Classe B (38% – renda de 11 a 20 salários) e Classe C (28% – de cinco a dez salários); pratica tênis na medida de: até cinco anos (58%), de 6 a 10 anos (12%), de 11 a 20 anos (15%) e de 21 a 30 anos (14%); e estão nas faixas etárias de: 30 a 39 anos (40%) e 40 a 49 anos (35%).

“Comecei a assistir tênis pela televisão em 2011, acompanhando os grandes tenistas mundiais, como Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, e isso me dava muita empolgação e vontade de ver mais da plástica do tênis de alto rendimento. E tenho a expectativa de aprender um tênis bonito de jogar e atingir a máxima perfeição que minha idade e condicionamento físico permitirem”, conta o Juiz Federal e novo tenista, Flávio Fraga e Silva, de 35 anos de idade.

Para o professor de tênis da academia Tennis Company, de Cuiabá-MT, Livas Tarcílio Damázio, de 35 anos, com experiência de 18 anos como professor de tênis, é perceptível a adesão de novos tenistas no cotidiano de academias e clubes de tênis e, principalmente, nas faixas etárias de adultos. E, segundo ele, os novos praticantes chegam no tênis por achá-lo uma modalidade interessante e também para sair do sedentarismo e encontrar qualidade de vida.

“A Federação Mato-grossense de Tênis, clubes, academias e professores de tênis conseguiram desenvolver um belo trabalho nos últimos anos e isso tem feito a modalidade crescer. Nós temos um Circuito Estadual de Tênis com credibilidade, temos visto famílias inteiras entrando no esporte e a expectativa é de continuar a crescer. E trabalhamos com todos os públicos, desde a formação de crianças, passando pelo lazer e até o alto rendimento”, avalia Livas Tarcílio.

A pesquisa continha dez questionamentos, sendo oito de múltipla escolha e dois dissertativos, foi feita de 01 a 15 de dezembro, por meio de ferramenta disponível na internet, e respondida por 100 tenistas. E uma das perguntas pedia avaliação qualitativa do Circuito Estadual. O qual foi avaliado pela maioria do público como: bom (40%), muito bom (31%) e excelente (16%). E, para o presidente, Rivaldo Barbosa, tudo fruto da boa relação entre todos os entes dessa comunidade.

“O professor de tênis foi um grande parceiro no fomento da modalidade. É ele quem ensina, orienta e incentiva o tenista a continuar a praticar tênis e a também participar dos nossos torneios. E, já faz algum tempo, nós temos esse trabalho de aproximar a entidade do professor e do clube e da academia e a dialogar com eles. E isso se reverteu em melhor comunicação com o público na ponta. Agora vamos continuar e tentar fazer um 2020 ainda melhor”, finaliza o presidente.

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