Jovem morre ao ser atingida acidentalmente no pescoço por garrafa quebrada em festa

A universitária Luana Farias de Oliveira, de 20 anos, morreu com ferimentos no rosto, pescoço e braços — (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Jovem morre ao ser atingida acidentalmente no pescoço por garrafa quebrada em festa

Uma universitária de 20 anos morreu, na madrugada do último domingo (3), após ser atingida no rosto e no pescoço por pedaços de uma garrafa de vodca que foi quebrada a poucos centímetros dela em um baile funk no centro comunitário do bairro Universitário, zona norte de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Segundo a polícia, Luana Farias de Oliveira trabalhava como atendente de farmácia e estava celebrando a folga e uma recente promoção no trabalho.


Pedaços da garrafa de vodca que atingiram Luana — (Foto: Reprodução/TV Morena)

A jovem não tinha envolvimento na confusão que resultou o acidente, de acordo com a polícia. Durante uma briga envolvendo outras pessoas na festa, um adolescente de 15 acertou um homem na cabeça com uma garrafa de vodca vazia. Luana, que passava do lado durante o momento, acabou sendo atingida.

Os pedaços da garrafa atingiram veias importantes do pescoço de Luana. Inicialmente, a jovem relatou sobre os ferimentos ao namorado, que a acompanhava, desmaiando em seguida. Ela foi levada por amigos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, mas não resistiu após sucessivas paradas cardíacas e choque hipovolêmico (quando se perde grande quantidade de líquido e sangue).

No Facebook, a irmã de Luana, Jéssica Farias, lamentou o ocorrido desabafou: “Ela estava tão feliz ontem que subiu de cargo no serviço, ia pegar folga hoje e queria comemorar”.

Adolescente foi ouvido

O caso foi inicialmente apurado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Vila Piratininga. O adolescente de 15 anos, suspeito de ter cometido o crime foi ouvido e liberado. Ele negou que tenha sido o autor da ‘garrafada’.

Como há o envolvimento de menor, a investigação foi repassada para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

Ao menos outras 13 pessoas também prestaram depoimento na delegacia. Segundo as investigações, o baile funk funcionava de maneira irregular, sem alvará e com a apenas um segurança. Relatos de testemunhas apontam que vários menores de idade entravam no local com bebidas e cigarros. Organizadores do baile e presidente da associação ainda não prestaram depoimento.

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