José Medeiros critica política de segurança de fronteira e de combate ao narcotráfico do governo

Redação PH

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"não votarei a favor de aumento de impostos enquanto o governo e o próprio senado não cortarem gastos"

José Medeiros critica política de segurança de fronteira e de combate ao narcotráfico do governo

O líder do PPS no Senado, José Medeiros, durante pronunciamento, ocorrido nesta quinta-feira (03.09), criticou a política de segurança de fronteira e de combate ao narcotráfico do governo federal. “Que o governo possa ver o prejuízo que a Nação está tomando com a situação de hipossuficiência dos estados e dos municípios que não têm a mínima condição de lidar com esse problema sério de segurança. Estamos também com a segurança totalmente falida nas regiões de fronteira, sem proteção nenhuma”, criticou.

Citado o estado de Mato Grosso, o senador denunciou, a partir de informações que recebeu do prefeito da cidade de Campo Novo do Parecis, Mauro Berft, que pequenos municípios da região começaram a sofrer com o tráfico de drogas, como o crack. “Com a facilidade de acesso e sem fiscalização, os traficantes entram nessas cidades e já vendem meio quilo, um quilo ali mesmo e vai ficando um lastro de destruição nesses municípios que não têm a mínima estrutura para enfrentar o problema”, afirmou.

O senador disse ainda que no estado são mais de 900 quilômetros de fronteira seca e que, por muitos anos a BR-163 e a 364, foram usadas como corredores principais de carros roubados, de produtos de narcotráfico e armamento, que são levados para São Paulo e Rio de Janeiro, mas que “ficaram manjadas”. “Com o surgimento de novos municípios na região de fronteira, como a cidade de Campo Novo do Parecis, novas rotas foram surgindo, estradas vicinais e esses municípios passaram a sofrer com a criminalidade”, destacou

Solução – Durante o discurso, como solução para o problema, o senador defendeu a regulamentação da Lei 12.855, de 2013, que cria adicional para as categorias que atuam nas regiões brasileiras de fronteiras. “Essa lei é muito boa, porque, para toda a faixa de fronteira do Brasil, ela cria um incentivo para fixar profissionais da Receita Federal, Fiscais Agropecuários, Polícia Federal e Polícia Rodovia Federal, de forma a criar um cinturão de proteção para o Brasil. Mas ela não foi regulamentada. E aí, cada dia mais esses lugares ficam sem proteção”, destacou.

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