Jordânia ameaça se vingar novamente do Grupo Estado Islâmico com uma resposta severa após a execução de um de seus pilotos, que foi queimado vivo.
O rei Abdala II avisou que a morte do militar não será em vão. O monarca se reuniu nesta quarta-feira com funcionários militares e da segurança do alto escalão, depois de encurtar uma viagem a Washington devido à publicação de um vídeo do EI com a morte do piloto.
Segundo o Comitê das Nações Unidas para o direito das crianças, o EI usa jovens iraquianos como homens-bomba e escudo humano, além de vender crianças iraquianas raptadas como escravas sexuais, e matando outros jovens, inclusive por crucificação.
Represália
O governo de Amã, capital da Jordânia, executou na manhã desta quarta-feira dois jihadistas iraquianos condenados à morte, a mulher reclamada pelo EI e um dirigente da Al-Qaeda.
Sajida al-Rishawi, condenada à morte por sua participação em atentados em 2005 na capital jordaniana, e Ziad Karbuli, dirigente da Al-Qaeda, foram executados às 4h locais, anunciou o porta-voz do governo, Mohammad Momani.
"Um grupo de jihadistas condenados à morte serão executados, começando por Sajida al-Rishawi", afirmou a fonte, que pediu anonimato.