JBS deve entregar à PGR novos relatos e detalhamentos de pagamentos de propina

Redação PH

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JBS deve entregar à PGR novos relatos e detalhamentos de pagamentos de propina

Os executivos da JBS devem entregar à Procuradoria-Geral da República (PGR) complementos dos relatos feitos em acordo de delação premiada. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que lista o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como possíveis nomes citados na nova leva de documentos dos executivos da empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

O material preparado pelos advogados de defesa devem ser entregues até setembro. Segundo a Folha, serão 20 anexos divididos em 14 temas. Parte dos documentos deve apontar para o caminho da propina de R$ 600 milhões paga a mais de 1.800 políticos. Outro ponto que deve constar no novo material é um suposto suborno que atingiu cerca de 200 funcionários do Ministério da Agricultura.

Além dos irmãos Batista, o diretor jurídico da J&F, Francisco de Assis, e o diretor de relações institucionais, Ricardo Saud, também devem apresentar novos relatos. Assis seria o responsável por detalhar episódios que envolveriam Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro. Ele também deve detalhar casos que incluam o empresário Victor Sandri, nome responsável por fazer a ponte entre as empresas dos irmãos Batista e o ex-ministro Guido Mantega.

As delações da JBS foram homologadas em maio deste ano por Edson Fachin. Em um dos depoimentos, Joesley Batista confirmou que a empresa usou doações oficiais para pagar propina a políticos, que deram contrapartidas para beneficiar a empresa. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário explicou como funcionava o esquema de compra de políticos e confirmou que foram repassados recentemente cerca de R$ 500 milhões a agentes públicos.

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