A deputada estadual Janaína Riva (PSD) negou na sexta-feira (13), que as fotos espalhadas em rede sociais, de uma mulher nua em quarto sejam de seu corpo.

Em nota publicada pela assessoria de comunicação, a parlamentar, além de negar qualquer veracidade das imagens, ainda criticou a postura de alguns veículos de comunicação. “Alguns meios de comunicação insistem em conferir ao fato atenção absolutamente inapropriada, atuando, ao que parece, com verdadeira índole difamatória, em desespero por visibilidade”.

A filha do ex-deputado José Riva (PSD) ainda lembrou no texto, que muitas mulheres são vítimas de ações distorcidas parecidas com a situação em que ela foi exposta. “Como é sabido, inúmeras mulheres têm sofrido com a divulgação de fotos íntimas, ainda que falsas. Esse tipo de ultraje, na maioria das vezes, é levado à prática, não apenas por licenciosidade, mas por homens que tentam diminuí-las, nivelá-las: em suma, coisificá-las.

Seguro de seu anonimato, quem se presta a esse tipo de divulgação deturpada não imagina o quanto tal prática liquida com a autoestima da mulher que sobre si pesa a divulgação de fotos intimas (mesmo que falsas), dada a velocidade com que as imagens circulam a um sem número de destinatários virtuais”.

Leia a nota na integra:

Nota de Repúdio

Fotos anônimas têm circulado na internet e em aplicativos de comunicação móvel como se supostamente fossem da Deputada Janaina Riva.

Embora as fotografias não sejam da Deputada, o que facilmente pode ser identificado, alguns meios de comunicação insistem em conferir ao fato atenção absolutamente inapropriada, atuando, ao que parece, com verdadeira índole difamatória, em desespero por visibilidade.

Diante disso, a assessoria da Deputada Janaina Riva, sem prejuízo da adoção de outras providências, veemente repudia esses e outros boatos de índole pessoal que, mesmo não condizendo com a realidade, vêm sendo propagados de modo irresponsável, sem qualquer compromisso ético e em detrimento da vida privada alheia.

Como é sabido, inúmeras mulheres têm sofrido com a divulgação de fotos íntimas, ainda que falsas. Esse tipo de ultraje, na maioria das vezes, é levado à prática, não apenas por licenciosidade, mas por homens que tentam diminuí-las , nivelá-las: em suma, coisificá-las.

Seguro de seu anonimato, quem se presta a esse tipo de divulgação deturpada não imagina o quanto tal prática liquida com a autoestima da mulher que sobre si pesa a divulgação de fotos intimas (mesmo que falsas), dada a velocidade com que as imagens circulam a um sem número de destinatários virtuais.

Como alertado pela defensora dos direitos da mulher, Mary Wollstonecraft, seria um tarefa sem fim traçar a variedade de maldades, cuidados, e tristezas, em que as mulheres são submetidas pela opinião prevalecente.

Nesse sentido, não podemos permitir que os avanços tecnológicos da contemporaneidade atuem na contramão dos direitos custosamente conquistados pelas mulheres, agregando mais augúrios aos tantos outros desafios encontrados de nossa sociedade.