Izalba lembra diminuição de fila em exames e culpa ex-gestores por demanda reprimida

Lucas Perrone

Lucas Perrone

Izalba Diva Albuquerque, secretaria de Saúde de Rondonópolis

Izalba lembra diminuição de fila em exames e culpa ex-gestores por demanda reprimida

A secretária de Saúde de Rondonópolis, Izalba Diva Albuquerque, sem citar nomes, criticou ex-gestores da pasta, com relação à demanda reprimida por exames. Ela afirmou que em 2012, quando a secretária de Saúde era comandada por Valtecir Feltrin e ela fazia parte da equipe, as filas para exames estavam zeradas. Por outro lado, Izalba disse que quando voltou à Saúde, em 2017 havia uma demanda reprimida por exames que chegava à casa de 23 mil pessoas. “Eu não culpo o gestor anterior (prefeito) não, culpo o gestor anterior da saúde, cada um tem sua prioridade, a nossa era tirar as pessoas da fila”, disse Izalba.

Hoje, a demanda por exames 2815 e uma oferta de mais de 3 mil vagas para setembro, segundo Izalba. A declaração foi dada durante audiência pública que debateu a situação da Santa Casa de Rondonópolis.

Na mesma reunião, Izalba ainda propôs a criação de um comitê gestor para a Santa Casa. “Proponho que se forme um grupo gestor com a comunidade, conselho municipal de saúde, comissão de saúde da Câmara”, disse a secretária.

Ela ainda defendeu que esse comitê participe ativamente das discussões e atue, principalmente antes da entrada de recursos no hospital.  A Santa Casa , no ano passado, recebeu mais de R$ 50 milhões em recursos públicos do município, Estado e Governo Federal.

Izalba lembrou que nos últimos anos aumentou o volume de recursos públicos destinados ao Hospital. Ela ainda garantiu que o município, tem por exemplo, interesse em fazer as cirurgias eletivas na Santa Casa.  “O desejo do município é fazer mais serviços via Santa Casa, temos demanda reprimida para cirurgias, o problema é que a Santa Casa não consegue atender a demanda que o município precisa”, disse Izalba.

Ela ainda destacou que Rondonópolis chega a aplicar 30% de recursos próprios em Saúde, sendo que teoricamente a cidade poderia investir 15%. “Esses 15 % a mais deveria ser investido em outras áreas, mas investir em saúde é uma política do nosso prefeito”, completou.

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