Itanhangá comemora 21 anos com ações do Governo do Estado em infraestrutura e agricultura familiar

Pavimentação e restauração da MT 338 entre Itanhagá e o distrito de Ana Terra – Foto Mayke Toscano/Secom-MT

Itanhangá comemora 21 anos com ações do Governo do Estado em infraestrutura e agricultura familiar

Itanhangá, no centro norte mato-grossense, 6.885 habitantes e distante 493 quilômetros de Cuiabá, comemora 21 anos como município neste sábado (03.04), com ações do Governo do Estado em infraestrutura e agricultura familiar.

Por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), foi inaugurada em dezembro de 2020 a pavimentação e restauração de 37 quilômetros da MT-338, entre o município e o Distrito de Ana Terra, em Tapurah, dos quais 15 quilômetros de pavimentação e 22 de restauração do asfalto. Os investimentos somaram R$ 16,4 milhões.

Também foi concluída pavimentação de 45,51 quilômetros da MT-242, entre Itanhangá e Ipiranga do Norte, obra em que o Governo do Estado investiu R$ 26,8 milhões.

Está em fase final, a pavimentação de 11,29 quilômetros na MT 242, entre o município e Ipiranga do Norte. Ainda na MT 242, está prevista a pavimentação de 16,8 quilômetros, interligando a sede do município ao distrito de Monte Alto.

Ambas as obras são resultados de parceria entre Governo do Estado e município. Em 2020, foram firmados 12 termos de cooperação, possibilitando a união de esforços para a execução de mais obras rodoviárias no Estado.

Também foi assinada ordem de serviço para a pavimentação de mais 10,296 quilômetros da MT242  entre o município e Ipiranga do Norte.

Agricultura familiar

Os produtores familiares de Itanhangá foram beneficiados com a entrega, pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT), de doses de sêmen convencional de raças leiteiras (holandesa, jersey, girolando e gir), além de prenhezes (fertilização in vitro e transferência de embrião),

No pacote estão incluídas vacinas reprodutivas, exames de brucelose e tuberculose, medicamentos do protocolo hormonal, ação de transferência de embriões e diagnóstico de gestação.

Saúde e repasses

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) repassou ao município 575 testes rápidos para detecção do coronavírus e medicamentos para combatê-lo, num total de 24.657 comprimidos, entre azitromicina (3.032), ivermectina (2.425) e dipirona (19.200), também distribuído em gotas, com 472 frascos.

Entre 2020 e 2021, o Governo do Estado repassou R$ 10,21 milhões aos cofres municipais em ICMS, IPVA e Fethab, além de R$ 1,667 milhão em assistência social, transporte escolar, convênios na área de saúde e emendas parlamentares, entre 2019 e 2020.

Economia 

O setor agropecuário, com R$ 135,05 milhões, responde por quase a metade (47%) do Produto Interno Bruto (PIB) municipal, de R$ 286,87 milhões, registrado em 2028.

Serviços (R$ 79,1 milhões), administração pública (R$ 40,957 milhões), impostos (R$ 21,848 milhões) e indústria (R$ 9,918 milhões) fecham a soma. O PIB per capita é de R$ 43.551,7.

Soja, com 279 mil toneladas, e milho, com 228,48 mil toneladas, lideraram a produção agrícola municipal em 2019, conforme dados do IBGE. Algodão, com 5,9 mil toneladas, arroz, feijão, mandioca, sorgo, borracha, abacaxi e coco-da-baía também são cultivados.

Na pecuária, registrou, em 2019, um rebanho bovino com 50,2 mil cabeças, das quais 286 vacas ordenhadas com uma produção leiteira de 490mil litros; rebanho galináceo com 35,18 mil cabeças, das quais 4.962 galinhas e 34 mil dúzias de ovos, além de 3,6 mil suínos, 1,78 mil ovinos, 1,19 mil caprinos e 543 caprinos.

O município produziu ainda 53 toneladas de peixes em cativeiro, extraiu 171 m3 de madeira em tora, além de possuir uma área plantada de 230 hectares em eucalipto.

História

Resultado de um projeto de assentamento do Incra, iniciado em 1994, o município foi criado em 29 de março (embora comemore seu aniversário em 03 de abril) de 2000, desmembrado de Tapurah, pela Lei estadual 7.266 e, finalmente, instalado em 2005

Em meados de 1999, foi criada a comissão provisória Pró-Emancipação do Projeto de Assentamento Itanhangá, reivindicando a realização de um plebiscito para que a população decidisse o destino do ainda distrito.

Aceita pelo TRE-MT, a consulta popular foi realizada em março de 2000,com resultado favorável  à emancipação. O nome Itanhangá foi avaliado pela comunidade e acatado por aclamação, na terceira reunião para escolha da comissão Pró-Emancipação.

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