Israel reforça efetivo militar na fronteira com o Líbano em meio ao aumento de tensões na região

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Ministro da Defesa diz que Israel não procura guerra, mas está pronto para ela - Divulgação/FDI

Israel reforça efetivo militar na fronteira com o Líbano em meio ao aumento de tensões na região

Grupo terrorista libanês Hezbollah disparou, nesta sexta-feira, dezenas de drones e mísseis em direção ao território israelense

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As FDI (Forças de Defesa de Israel) iniciaram nos últimos dias movimentações para aumentar a presença militar na fronteira com o Líbano, em meio ao aumento das tensões envolvendo o grupo terrorista libanês Hezbollah.

Nesta sexta-feira (28), a rede de TV libanesa Al-Mayadeen, afiliada ao Hezbollah, informou que um “enxame de drones” foi lançado em direção ao território israelense, assim como mísseis foram disparados do Líbano em direção à Galileia Ocidental, onde alarmes foram acionados para que a população buscasse abrigos subterrâneos.

A rede de TV em língua hebraica N12 fala em “sirenes incessantes no norte” do país, acrescentando que cerca de 40 foguetes foram lançados do território libanês. Cerca da metade foi interceptada pelo sistema de defesa antiaérea Domo de Ferro.

Algumas regiões enfrentaram cortes no fornecimento de energia. Pelo menos quatro pessoas tiveram que ser hospitalizadas por inalar fumaça em um incêndio que eclodiu em uma floresta atingida por mísseis. Elas estão fora de perigo.

O jornal israelense Yedioth Ahronoth informa que as FDI já eliminaram, nas últimas 24 horas, sete terroristas do Hezbollah.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, esteve nesta sexta-feira na fronteira norte do país.

“Nós não procuramos guerra, mas estamos prontos para ela. E chegaremos a uma encruzilhada, que será uma encruzilhada T tanto para o inimigo quanto para nós. Se ele escolher a guerra, saberemos o que fazer. Se ele escolher a reconciliação, responderemos a isso”, afirmou.

Gallant esteve nesta semana nos Estados Unidos, onde se reuniu com o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin.

“As provocações do Hezbollah ameaçam arrastar o povo israelense e libanês para uma guerra que eles não querem”, declarou Austin na terça-feira (25) após o encontro.

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