Quando um detetive particular consegue comprovar que o investigado está em situação de adultério, existem alguns procedimentos preparatórios para a liberação dos dados.
E isso ocorre porque cabe ao detetive particular contratado flagrar com toda documentação necessária: imagens, textos e afins.
Depois da consolidação do que foi recolhido, apresentam-se as provas. Mas isso não irá atenuar o sofrimento do cliente diante do ocorrido, pelo contrário.
Nesse momento, alguns detetives recorrem a psicólogos para que a entrega das informações seja feita de forma menos dura possível.
Apresentação da documentação
A documentação é apresentada em forma de relatório, entregando-se os dados que comprovam o adultério.
E é não cabível ao detetive opinar sobre a forma como o cliente deseja agir a partir da descoberta consolidada, por motivo de ética profissional.
Ao investigador cabe acompanhar o caso, monitorar o investigado e entregar as provas quando elas existem. E o trabalho termina nesse momento.
Mas existem algumas situações que merecem algum apontamento, devido a gravidade e intensidade que sucedem o momento. Confira:
O que não é recomendável?
A reação diante da descoberta varia de acordo com a situação e com a personalidade do contratante. Mas existem alguns pontos que devem ser considerados nesse momento.
Não é recomendável:
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Que se vazem fotos íntimas da pessoa que traiu. Além da vítima do adultério perder a razão diante do ocorrido, poderá ser processada criminalmente;
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Responder com violência física ou verbal. Da mesma forma que a situação anterior incorre em consequências drásticas, esta também resulta;
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Revidar a traição. Além de não resolver o problema, esse tipo de atitude tende a agravar a situação.
O que se recomenda?
Quando o detetive entrega a documentação comprobatória para a vítima de um adultério, isso pode criar um efeito devastador.
Tomar conhecimento das provas de uma traição pode significar o abalo de convicções de uma vida inteira. Por conta disso, há todo um processo intenso que se segue.
Partindo disso, existe uma dolorosa sequência até que se atinja o alívio da dor da traição.
Perdão
Por mais incrível que pareça, o primeiro passo é o perdão. Mas, de longe, que isso signifique necessariamente a retomada do relacionamento. Principalmente se a parte que adulterou não se demonstra seriamente arrependida de seus atos.
O perdão é um presente que a parte prejudicada oferece a si mesma, que implica na vivência de todo processo de luto que a psicologia ensina: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Todos esses processos devem ser vividos e, às vezes, de maneira cíclica. Porque é possível que a sensação de tristeza apareça várias vezes ao longo do tempo.
Mas a cada ciclo vivido, menos intensa a dor se torna.
Evitar isolamento
É fundamental buscar ajuda de parentes e amigos mais próximos nesse momento difícil. Porque depois que o detetive entrega o relatório comprobatório, muitas dúvidas aparecerão e, com elas, a aparente necessidade de tomar decisões radicais. É preciso fugir disso.
O ideal é que se busque ambientes incendiados pelo calor humano. Porque mesmo que as boas companhias não consigam compensar a dor da traição, provavelmente a tornarão mais suportável.
Afinal, se trata de um processo duro e inevitável. Mas se é possível passar por ele na presença de pessoas queridas e que podem contribuir com seu apoio emocional, talvez esse seja o melhor caminho.