Indea-MT destaca aspectos fitossanitários da citricultura em Peixoto de Azevedo

Redação PH

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Indea-MT destaca aspectos fitossanitários da citricultura em Peixoto de Azevedo

Quase 50 técnicos de todo o estado foram orientados quanto aos riscos fitossanitários enfrentados pela citricultura. Ocurso foi realizadopelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT)nesta terça-feira (20.06), na Câmara de Vereadores de Peixoto de Azevedo (670 km ao Norte de Cuiabá). A palestra, ministrada pela coordenadora de Defesa Sanitária Vegetal do órgão, Márcia Benedita Martins, esclareceu o funcionamento da política de defesa fitossanitária vegetal do estado, destacando aspectos voltados para a citricultura.

“É importante estar atento aos riscos fitossanitários que podem inviabilizar a própria citricultura, como pragas e doenças do citros, devido à restrição no comércio e trânsito dos frutos cítricos para outros estados”, explicou Márcia Martins. A coordenadora destacou que o Indea-MT oferta orientação e suporte para os técnicos a respeito de normas que tratam do controle e fiscalização do comércio e transporte do produto.

“Existe um conjunto de ações coordenadas pelo Estado que visam à sanidade dos vegetais e a sustentabilidade da agricultura, alinhadas com princípios científicos, transparência das decisões e a legislação vigente”, ressaltou Márcia Martins. Cientes destas normas, os técnicos estão capacitados para definir estratégias de manejo eficientes e a manutenção da fitossanidade dos frutos.

O risco fitossanitário se traduz no perigo que uma praga representa para a citricultura, diante da probabilidade de dispersão. A classificação dos riscos e a definição de planos de contingência e controle para a manutenção da fitossanidade exigem competência técnica, científica e coordenação de esforços entre os envolvidos (Governo e produtor), por isso o Estado tem investido na capacitação continuada dos servidores.

Noções de medidas fitossanitárias (legislação, regulamentação ou procedimento oficial que visa prevenir a disseminação de pragas quarentenárias, mitigando impacto econômico de pragas não quarentenárias regulamentadas); tratamentos fitossanitários, como procedimentos para inativar ou remover pragas, ou para tornar as pragas inférteis; e produtos fitossanitários (substâncias destinadas a prevenir e controlar ou destruir pragas) também foram repassados aos técnicos.

O curso é oferecido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários de Mato Grosso (Seaf-MT), até o dia 22 de junho, e faz parte do Programa Estadual ‘Pró-Limão’. A iniciativa conta com o envolvimento de órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

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