Sancionado em outubro do ano passado, o plano Crescer Sem Medo reúne ações e prevê ferramentas para que micro e pequenos empreendedores possam ter a segurança de investir e ver seu negócio crescer.

Dentre as determinações da lei, que vão de mudanças na legislação à medidas de estímulo, uma das mais importante é a regulamentação da participação do investidor-anjo nos empreendimentos.

O investidor-anjo é qualquer pessoa física que decide investir em um negócios com capital próprio. Segundo o Sebrae, para atrair um executivo ou empresário para investir no empreendimento é necessário apresentar um projeto bem consolidado.

Antes do Crescer Sem Medo, o investidor-anjo virava um sócio participante da empresa, o que poderia retirar micro e pequenos negócios da tributação especial do Simples Nacional.

Agora, esse papel já está melhor regulamentado: quem investir seu próprio capital em um empreendimento terá uma posição clara de investidor, e não como sócio administrativo da empresa. O capital investido pode começar em R$ 50 mil e chegar até R$ 500 mil.

Isso protege tanto as empresas, que não precisam se preocupar em sair do Simples Nacional, quanto os investidores, que não serão responsabilizados por erros, dívidas ou falência do empreendimento.

Além dos ambientes comuns para fechamento de negócios, investidores-anjo podem ser encontrados também em associações e grupos de anjos do país como a plataforma online Angels Club, a associação Anjos do Brasil, e os grupos de investidores Floripa Angels, Gávea Angels, entre outras.