Foi publicado pelo Governador Pedro Taques no Diário Oficial desta terça (31.01), os nomes dos novos gestores do Instituto Mato Grossense da Carne (Imac). Com a saída de Luciano Vaccari, quem assume a presidência é Wagner Bacchi. O novo diretor de Operações será Cândido Rosa Júnior e Gilberto Gomes continua como Diretor Administrativo e Financeiro.
O novo presidente avalia que este é o momento para novos avanços. “Estamos prontos para iniciar os trabalhos. A expectativa é receber o aporte do Governo e começar a operar em alguns frigoríficos parceiros do Estado. Nosso selo fará da carne de Mato Grosso um produto desejado por todo mundo que aprecia e valoriza a qualidade”, comenta Bacchi.
Selo Imac
Com um projeto inédito no Brasil, o Imac apresentou recentemente como funcionará o sistema de emissão dos selos de qualidade, que envolve desde o produtor até chegar ao consumidor final. O sistema é 100% seguro, todo informatizado, feito com a mais alta tecnologia, e somente o Imac pode gerenciar. Um aplicativo que permitirá ao produtor acompanhar em tempo real todo o processo de abate do seu gado e um código de barras permitirá que o consumidor saiba toda a origem daquele animal.
A carne que recebe o selo tem toda a garantia de procedência, de rastreabilidade e de sanidade e isso, resulta em um produto de alto padrão de qualidade com mais durabilidade nos estabelecimentos comerciais. “Isso tudo fará com que os produtores passem a enxergar o seu produto com mais apreço e também possibilitará o aumento do valor bruto da produção que elevará os rendimentos fomentando toda a cadeia”, pontuou Bacchi.
Como funciona
O Governo criou o Imac, mas, a participação é voluntária. Os que aderem devem preencher alguns requisitos: rastreabilidade, indicadores socioambientais e o cadastro ambiental rural (CAR). Após esta etapa, os que estiverem 100% de acordo com os critérios se habilitam ao Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne – SEIIC que é gerenciado apenas pelo Imac. Só então a carne poderá receber o selo: Imac – Carne de Mato Grosso.
Hoje, o Estado conta com 40 frigoríficos, porém, apenas 22 estão ativos. A ideia do Imac é abater 100% dos animais do Estado, iniciando pela Marfrig, em Tangará da Serra que hoje tem abate de 1.200 animais/dia. Quando o sistema estiver operando em todos os frigoríficos de Mato Grosso, o Instituto acredita atingir entre 1,5milhão a 2milhões de cabeças/ano certificadas pelo Imac. A previsão é que as primeiras remessas de carne com o selo Imac sejam entregues entre março e abril deste ano.
O presidente do Instituto ressalta que vem dialogando com várias entidades, entre elas, Universidades, Embrapa, Ministério da Agricultura com objetivo de promover pesquisas de qualidade que auxiliem o produtor e o consumidor na tomada de decisão. Cumprindo todos os passos, o Imac espera atingir os mais exigentes mercados compradores de carne, nacionais e internacionais.
