ICMS cai para abate fora do estado

Redação PH

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ICMS cai para abate fora do estado

Uma medida aprovada recentemente pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso tem deixado os pecuaristas do Estado mais motivados. É que foi aprovada a concessão de crédito para aqueles que fizerem abate fora de Mato Grosso. A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) diminui de 9% para 4%.

A medida vale já para quem vendeu gado para abate a partir do dia 1º de julho e tem validade até 30 de setembro. Portanto, os pecuaristas devem procurar a Secretaria de Fazenda para solicitar a devolução do valor excedente cobrado. A decisão do governo estadual atende a um pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e tem o objetivo de garantir opções de venda para os produtores do Estado, o que dá um certo ânimo aos pecuaristas mato-grossenses que vivem a expectativa de aumentar a competitividade com estados como Mato Grosso do Sul, que inclusive já aprovou esta redução no ICMS e a diminuição dos impactos econômicos causados pela crise.

Desde que houve a operação Carne Fraca, em março deste ano, o preço do boi gordo vem caindo dia após dia. Em janeiro, a arroba do boi gordo à vista custava R$ 128,7 em média e tem chegado a R$ 120,00 nos últimos dias. ?Para Gustavo Aguiar, analista da Scot Consultoria, a redução na alíquota é produtiva para o pecuarista. “o produtor sai da situação em que está praticamente refém dos frigoríficos do mesmo Estado e em algumas regiões praticamente limitado a um ou dois compradores, afirma”.

Em entrevista, o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Marco Túlio Duarte Soares, afirmou que “com a possibilidade de vender para outros Estados, o produtor consegue valorizar sua produção e ter garantias de que vai receber”.

O governador Pedro Taques destacou que a crise não é uma situação pontual de Mato Grosso, e declarou “que tem diferentes frentes de trabalho, estimulando a reabertura de plantas frigoríficas, divulgando a qualidade da carne por meio do Imac e com uma política tributária que permita fomentar a pecuária e compensar com aumento da base de arrecadação”, afirmou.

Neste contexto, decisões do governo são urgentes e necessárias. Mas, enquanto isso, os produtores seguem firmes e determinados fazendo sua parte para vencer as adversidades no setor. Embalados nessa sinergia, os sócios proprietários da ReciclaBag apostam na fabricação dos Cochos Bag como uma alternativa rentável no setor de confinamento e semiconfinamento de animais. Eles têm baixo custo, são versáteis e fáceis de serem instalados.

Um dos clientes da ReciclaBag, o pecuarista Diogo de Oliveira Naves, proprietário de fazendas no Pará e Goiás, afirma que utiliza este tipo de cocho sustentável em suas propriedades. “O cocho bag é feito de material reciclável. Posso garantir que o sistema é pelo menos três vezes mais barato do que o cocho de tambor e cerca de seis vezes mais barato do que o cocho convencional de cimento”, afirma o pecuarista.

Diogo diz ainda que sempre está de olho na economia e busca reduzir custos e com o cocho bag. “Nós utilizamos os materiais que já temos na fazenda, na hora da instalação, como arame e madeira, o que gera comodidade e versatilidade”, diz. ?

Nossa reportagem conversou com o sócio da empresa ReciclaBag, Douglas Fonseca de Oliveira, que ?ressalta outras vantagens do produto que tem feito sucesso na pecuária. “O cocho bag pode ser colocado em lugares diferentes. Ou seja, o produtor muda a instalação quando quiser, justamente por causa de suas facilidades. Ele é fácil de limpar, não empoça água, o que ajuda em questões de saúde, evitando a proliferação do mosquito da dengue, por exemplo, e é fabricado com tecido tratado contra raios ultravioleta. Por ter o formato de prato, o cocho bag oferece mais espaço e conforto para o animal na hora de se alimentar”.

O empresário destaca que o pecuarista tem aprovado a ideia deste tipo de cocho porque consegue economizar dinheiro e, economizando, acaba investindo mais no plantel. A ideia tem cativado até mesmo as grandes empresas de laticínio. Segundo o coordenador de agropecuária da Coopnoroeste, vinculada à empresa Lacbom, uma das maiores do país no setor, o cocho bag já é utilizado nas propriedades na região de Araputanga há meses. “Hoje contamos com a facilidade no manejo e um ótimo custo benefício com os mais de 160 cochos recicláveis no nosso pasto”, afirma Danilo Souza da Silva. Quem quiser mais informações sobre o produto pode acessar o site: ?www.cochobag.com.br

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