IBGE revela estrutura de saúde precária em cidades brasileiras

Redação PH

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IBGE revela estrutura de saúde precária em cidades brasileiras

Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou dados preocupantes sobre a saúde no Brasil. Poucas cidades do país possuem serviços como UTI neonatal – pouco mais de 6% – e emergência 24 horas – quase 13% – e a maioria encaminha pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) para outros municípios por falta de estrutura para realização de exames ou internações.

Na porta de uma unidade de referência no tratamento do câncer, no centro do Rio de Janeiro, os pacientes se organizam para voltar para casa. Maria José saiu de madrugada de Porto Real, no sul fluminense, para fazer uma mamografia. “Estou sem dormir”, afirma.

De acordo com o professor do Instituto de Saúde Coletiva UFRJ Amâncio Paulino, a melhor solução para esse problema é a proposta pelo SUS: a regionalização. “Não se pode criar um hospital de oncologia em cada município, é inviável. Mas o ideal é que o paciente que precise fazer esse tratamento faça na sua própria região, não tenha que se deslocar até a capital”, explica.

Enquanto a situação não é resolvida, o drama de Luciana permanece. A moradora de Volta Redonda só conseguiu internação para a filha com leucemia em uma unidade do Hemorio. ”Se tivesse perto da minha casa, o sofrimento seria menor”, diz.

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