Hospital Regional de Rondonópolis investe na humanização da UTI

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Assessoria SES/MT

Hospital Regional de Rondonópolis investe na humanização da UTI

As UTIs são Unidades de Terapia Intensiva que fazem parte da estrutura física do Hospital Regional Irmã Elza Giovanella. Essas unidades são equipadas com recursos tecnológicos e científicos de última geração para onde são levados os pacientes considerados críticos e que necessitam de monitoramento constante.

E para aproximar a relação entre os profissionais de saúde que atendem nas UTIs com os pacientes e também seus familiares, algumas rotinas foram modificadas, tornando o atendimento mais humanizado.

Ao todo, são 20 leitos individuais de UTI, com aparelhos modernos e itens de conforto para o paciente. Mesmo ainda não sendo possível um acompanhante 24h, devido ao espaço, o lugar é climatizado, tem serviços de hotelaria e é o único hospital que tem três horários disponíveis para visitas, a fim de proporcionar aos familiares um tempo maior com o paciente, porque o fator emocional é muito importante para a recuperação do paciente.

“Como nós temos muitos pacientes de outras cidades, os horários anteriores por diversas vezes impossibilitavam uma visita. Havia parentes que saíam daqui às 22 horas, um horário tarde para quem precisa retornar aos seus lares. Essas visitas precisam de tempo”, explica a médica Daniele Monteiro.

Portanto, os novos horários de visitas ficaram estipulados às 7h, 13h e 19h. No horário das 13h, o médico plantonista visita leito a leito explicando para o familiar como está o quadro clínico do paciente, tirando qualquer dúvida.

A entrega do Boletim Médico aos familiares é outro ponto que foi modificado. “Antigamente, apenas um boletim do estado de saúde de todos os pacientes era lido para os familiares, o que gerava diversas interpretações e muitas vezes, as visitas saiam do Hospital sem entender o quadro do paciente”, disse a médica Daniele.

Atualmente, o boletim é emitido em folhas individuais, com as informações específicas sobre o quadro clínico de cada enfermo. Vale ressaltar, que esse boletim é prescrito pelo médico e liberado às 9h pelo Serviço Social do Hospital. Em caso de dúvida sobre o quadro do paciente, é também o Serviço Social quem viabiliza o contato da família com o médico assistente, sendo ele o responsável pelo enfermo ao longo da internação.

“As assistentes verificam um horário que o profissional possa conversar com a família para sanar alguma dúvida a respeito do tratamento”, explicou Daniele.

Outra mudança foi no acompanhamento nutricional hospitalar, que passou a ser exclusivo para cada paciente da UTI, somando assim com a equipe multidisciplinar que é composta por psicólogo, fisioterapeuta, enfermeiros, médicos intensivistas e técnicos de enfermagem. Todos eles, unidos ao corpo técnico do Hospital, criaram um ambiente inigualável nas UTIs.

Além disso, dependendo do estado do paciente, os familiares podem levar televisores, livros, revistas e até equipamentos eletrônicos que tenham acesso as redes sociais durante as visitas, tudo para que o paciente tenha um atendimento cada vez mais humanizado e se recupere mais rapidamente.

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