O abastecimento envolvendo os produtos hortifrutigranjeiros na Central de Abastecimento de Cuiabá foi normalizado após o término dos protestos dos caminhoneiros, porém os preços voltados para o comércio atacadista seguem em alta.

Foi que apontou a cotação desta semana realizada por técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura de Cuiabá.

Dos 69 itens pesquisados, 29 deles subiram de valores em sete dias. O item com maior alta foi a cebola, com aumento de 33%. No final de maio a saca com 20 quilos do produto era vendida a R$ 90. Essa semana a mesma quantidade está custando R$ 120.

Na semana passada, o tomate e a batata eram os itens com maior percentual de aumento nos preços. O valor da batata havia subido 212%, e do tomate 114%. Já nessa semana esses dois produtos tiveram queda no preço. A batata caiu 20% e o tomate 40%. O saco de 50 kg de batata na semana passada era vendido a R$ 250, e hoje está custando R$ 200. Já o tomate estava sendo vendido no final de maio a R$ 150, e atualmente o custo é de R$ 90.

“Ainda que reduziram o preço nessa semana, esses dois itens continuam caros, comparando com os valores que eram praticados na primeira quinzena de maio. Para se ter uma ideia, tanto o tomate e a batata custavam há um mês o valor de R$ 70, portando, ainda estão com valores bem acima do que era praticado”, comenta o engenheiro agrônomo da Seaf, Luiz Henrique Araújo.

Além da cebola, tiveram aumento nos preços o milho verde, pimentão, pimenta de cheiro, limão, maça, banana maça, nanica e a prata. Para ter acesso ao índice nacional de preço médio dos 48 produtos que integram a agricultura familiar, basta acessa http://www.prohort.conab.gov.br/