Honda confirma que CR-V e Accord usarão plataforma do novo Civic

Redação PH

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Honda confirma que CR-V e Accord usarão plataforma do novo Civic

Ao anunciar planos para o futuro próximo, na última quarta-feira (24), o presidente-executivo da Honda, Takahiro Hachigo, confirmou que as novas gerações do SUV CR-V e o sedã Accord serão feitas na mesma plataforma do novo Civic.
Eles também adotarão motores menores e mais potentes, como aconteceu com o modelo, que estreou um 1.5 de 4 cilindros com turbo e injeção direta de combustível, que desenvolve 174 cavalos de potência. O propulsor será oferecido nos Estados Unidos e no Brasil, juntamente com a opção 2.0. O modelo foi apresentado em novembro passado e chegará ao mercado brasileiro ainda neste ano.
Hachigo não confirmou quais motores equiparão o CR-V e o Accord e nem divulgou quando as novas gerações serão lançadas. Mas adiantou que haverá mudança no design.
O CR-V passou por uma leve reestilização em 2014, lançada no Brasil no ano passado. O Accord, também chegou em 2015, no fim do ano, com leves mudanças visuais.
Os dois, juntamente com o Civic, o Fit e o "caçula" HR-V, são considerados os principais produtos da marca no mundo.
América do Sul não mencionada
Ao anunciar planos para as regiões operacionais da Honda, ele também não mencionou a América do Sul, apenas América do Norte, Europa, China e Japão.
A Europa passará a produzir a versão hatch do Civic, que será apresentada no Salão de Genebra, na próxima semana. Para ajudar no cumprimento dessa missão, o Japão passará a exportar para aquela região os SUVs HR-V e o CR-V, além do Fit, chamado de Jazz no mercado europeu.
O objetivo é aumentar a produção no Japão para algo em torno de de 900 mil a 1 milhão de veículos ao ano. As fábricas no Japão já exportam o Fit para a América do Norte, e passarão a fazer o mesmo com o Accord Hybrid. Futuramente, a Honda considera a mesma medida para o complementar a demanda nos EUA pelo Civic e o CR-V, cujas unidades vêm do Canadá.
Para os EUA estão confirmados ainda os lançamentos da picape Ridgeline, revelada no Salão de Detroit, em janeiro último, marcando o retorno da marca ao segmento, além do novo Odyssey.
"Para acomodar esses lançamentos e a alta demanda por utilitários compactos na América do Norte, a produção de SUVs maiores, que estava concentrada na fábrica do Alabama, será expandida para outra fábrica", disse a Honda. Em 2017, o Acura MDX começará a sair da linha de East Liberty, em Ohio. A Acura é uma submarca mais luxuosa da Honda.
Na China, a produção também será expandida, junto com o lançamento de novos modelos, "incluindo um SUV grande que deve ser anunciado neste ano, sob a marca Honda, e um novo SUV da Acura", completou Hachigo.
Elétricos
No mesmo anúncio, o CEO da Honda destacou a importância dos veículos elétricos para o futuro da montadora. Ele estimou que, até 2030, dois terços das vendas de carros da marca sejam de modelos elétricos ou híbridos (que combinam um motor elétrico com outro a combustão).
Atualmente, cerca de 5% dos veículos da Honda têm motores elétricos e a maioria combina esse propulsor com outro a gasolina. A montadora lançará em breve, no Japão e nos Estados Unidos, seu primeiro carro elétrico movido a hidrogênio, o Clarity, cuja versão final foi exibida no Salão de Tóquio, em novembro passado.
Além disso, o executivo informou que a nova geração do sistema de célula de hidrogênio, que está sendo desenvolvida em parceria com a General Motors desde 2013, deverá ser lançada por volta de 2020.
Hachigo espera que carros híbridos e "plug-ins" sejam metade dos modelos ofertados pela montadora em 2030 e outros 15% sejam de outros veículos elétricos, como o Clarity.
Recorde em 2015
Em 2013, o então presidente Takanobu Ito previu que a Honda atingiria a escala de 6 milhões de veículos vendidos anualmente, a partir de março do ano que vem. A expectativa já foi derrubada por Hachigo.
Em 2015, porém, a montadora bateu seu recorde de emplacamentos nos dois maiores mercados do mundo, a China e os EUA, e viu as vendas globais subirem 6%, para 4,7 milhões de unidades. A expectativa é de que o lucro no atual ano fiscal, que termina em março, cresça 3%, para 525 bilhões de ienes (US$ 4,7 bilhões).

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