Homens baixos têm menos chances de ser bem-sucedidos, diz estudo

Redação PH

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Homens baixos têm menos chances de ser bem-sucedidos, diz estudo

Uma pesquisa realizada na Inglaterra, publicada nesta terça-feira (8), mostrou que homens mais baixos e mulheres acima do peso – com Índice de Massa Corporal (IMC) acima da média – têm menos probabilidade de serem bem-sucedidos financeiramente.

Os cientistas ingleses utilizaram o banco de dados nacionais UK Biobank e cruzaram as informações de quase 120 mil pessoas, entre homens e mulheres com idade entre 37 e 73 anos. Eles relacionaram a altura e peso com a realidade socioeconômica de cada um, como o nível de escolaridade, a renda e o cargo de trabalho.

No caso dos homens, os pesquisadores separaram 369 características genéticas que determinam a altura, além da estatura real de cada um dos escolhidos para o estudo. A conclusão é que, caso um homem seja 7,5 centímetros mais baixo que outro, poderá ter uma renda anual US$ 1.600 menor. A pesquisa também apontou que quanto mais alto, maior é a chance de ter um emprego com melhor qualificação.

Já as mulheres não apresentaram resultados tão significativos com relação à altura, mas o fator mais determinante tem a ver com o peso. O coautor da pesquisa, Timothy Frayling, junto com seus colegas, separou 69 variações genéticas mais comuns associadas ao IMC – índice que mede a quantidade de gordura no corpo.

As participantes que estavam com IMC acima da média apresentaram resultados parecidos com os dos homens mais baixos. Se uma mulher pesa quase 7 quilos a mais que outra, também pode ganhar cerca de US$ 1.600 a menos.

Um estudo anterior, como apontou o jornal "The Washington Post", comprovou que pessoas que nasceram mais pobres e não se alimentaram da forma adequada, ou não tiveram assistência médica, são mais propensas a terem baixa estatura. Frayling, coautor da pesquisa, chamou atenção para o dilema: "É a clássica pergunta: quem vem antes, o ovo ou a galinha?”.

O coautor também diz que o resultado deve ter relação com como a sociedade encara esses grupos. "Será que este não é fator de discriminação quando são entrevistados para um emprego ou tentam subir na carreira?", questionou. Ele lembra que tais questões podem influenciar também em questões internas, como autoestima e depressão.

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