| Guiratinga | Atraso nos repasses da saúde e de emendas prejudicam investimentos

Redação PH

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| Guiratinga | Atraso nos repasses da saúde e de emendas prejudicam investimentos

Os Municípios brasileiros vêm sendo penalizados neste período de crise de forma gritante, em diversas áreas e, na maioria das vezes, os prefeitos não tem a quem recorrer para garantir direitos constitucionais.
O prefeito Hélio Goulart de Guiratinga reclama que além da defasagem dos repasses, como merenda escolar, cobertura da assistência social e transporte escolar, entre outros, o atraso dos valores tem se tornado um problema crucial para os gestores municipais.
No caso de Guiratinga, além de valores das verbas da assistência social, também os repasses da saúde de responsabilidade do governo estadual estão atrasados. “Existe uma gritaria geral entre os prefeitos neste momento. Depois de atualizar 2015 o governo do Estado tem atrasado os repasses de 2016 e não informa os motivos, nem o calendário para regularização”, reclama o prefeito.
“Não fosse uma gestão dura, cortando gastos, exonerando pessoas às vezes necessárias, adaptando situações e assumindo desgastes, que são complicados para qualquer gestor, não estaríamos dando conta nem mesmo da Folha de Pagamento que temos cumprido religiosamente como prioridade. Diversas verbas, tanto do governo federal, como do estadual, tem sido atrasadas e isso tem criado uma série de transtornos para o gestor perante a população. Algumas obras seguem em marcha lenta e com aditivos municipais, para ver se conseguimos terminar. Quanto às emendas parlamentares, então, não sabemos se vamos conseguir vê-las liberadas. Quem aguenta a paulada nos municípios são os prefeitos. Não sei onde isso vai parar”, disse Hélio Goulart que afastou no inicio do ano a hipótese de disputar a reeleição.
Conforme dados da Associação Mato-grossense dos Municípios, que tem encontrado no prefeito/presidente, Neurilan Fraga, um aplicado dirigente, neste ano de 2016 os municípios receberam na área da Saúde, somente os repasses para combate ao Aedes Aegypti e isso tem trazido preocupação para muitos prefeitos uns por que fazem seu último ano de governo a frente de suas prefeituras e outros porque vão a luta pela reeleição e todo desgaste administrativo é gatilho armado para adversários ansiosos em atacar.
Não bastasse isso, existem dezenas de prefeitos agoniados com convênios remanescentes de 2013, 2014 e 2015, cujas liberações foram parciais, as obras estão paralisadas e eles não conseguem novas liberações junto a SECIDES e a SINFRA. Outras (centenas) referentes ao mesmo período são de responsabilidade do governo federal. As reclamações têm sido constantes junto a AMM, atualmente principal interlocutora e muro das lamentações dos gestores municipais.

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