Grávida de gêmeos, médica que mandou cortar pênis do noivo está algemada em hospital

Redação PH

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presos filmam tortura a rival dentro de penitenciária

Grávida de gêmeos, médica que mandou cortar pênis do noivo está algemada em hospital

A médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo e que chegou a ser considerada foragida, está algemada em um hospital de Belo Horizonte. Grávida de gêmeos, ela conta com acompanhamento clínico por causa da gestação, considerada de alto risco, e está sob forte esquema de escolta.

O "sumiço" de Myriam causou confusão durante o fim de semana. Para a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), a médica estava foragida. Ela saiu da Penitenciária Estevão Pinto, onde cumpria pena em regime semiaberto, no dia 28 de janeiro e não voltou mais.

O advogado Giovanni Caruso contestou a informação: o defensor afirmou que sua cliente estava internada devido a complicações na gravidez e que o fato foi informado ao juiz e ao promotor da Vara de Execuções Penais da capital. No domingo (22), a Polícia Militar "encontrou" Myriam na maternidade Octaviano Neves, na região leste de BH.

Em nota enviada à reportagem, o diretor administrativo da maternidade, Ataide Lucindo Ribeiro Júnior, confirma a informação do advogado. Segundo o comunicado, a paciente "foi internada neste hospital dia 28/01/2015 e no mesmo dia foi informado ao juiz sobre a internação da mesma pelo seu próprio advogado. No dia 29/01/2015, o Juiz da Vara de Execuções Criminais, Dr. Marcelo Augusto, solicitou informações sobre o estado da paciente e tempo previsto de internação que prontamente foi informado."

Pedido

Na segunda-feira (23), o defensor entrou com um pedido de prisão domiciliar no Fórum Lafayette, que ainda não foi avaliado. Ele também pediu para que o juiz libere a médica, que vai entrar no sétimo mês de gravidez, de usar algemas enquanto está internada no hospital.

Myriam cumpria pena desde o dia 2 de abril do ano passado. Ela foi presa no interior de São Paulo, onde trabalhava normalmente em um hospital. Pelo crime de lesão corporal grave, foi condenada a seis anos de prisão, mas negou participação no crime, que teria sido cometido por vingança: ela diz que foi agredida pelo ex-noivo durante uma gestação até perder o bebê.

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