Governo lança 9,4 mil vagas para tratamento de dependentes químicos

Governo lança 9,4 mil vagas para tratamento de dependentes químicos
Usuários de crack na Avenida Brasil, próximo ao Complexo da Maré, zona norte do Rio - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Governo lança 9,4 mil vagas para tratamento de dependentes químicos

O governo federal anunciou nesta terça-feira (9) a abertura de 9,4 mil vagas para tratamento de dependentes químicos em todo o País. Os cidadãos poderão se apresentar voluntariamente a uma das 412 unidades terapêuticas que têm parceria com o governo federal.

Para a ampliação dessas vagas, o governo vai disponibilizar R$ 90 milhões às entidades da sociedade civil que já fazem esse trabalho com usuários de drogas. Do total, R$ 40 milhões serão do Ministério da Justiça, outros R$ 40 milhões, da pasta da Saúde e R$ 10 milhões do Desenvolvimento Social.

Todas as entidades passaram por uma verificação para garantir o desenvolvimento efetivo e a seriedade do trabalho que fazem.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça, ficará encarregada de fiscalizar a execução do contrato, que tem prazo de 12 meses, prorrogáveis por, no máximo, 60 meses.

Entre os critérios para a parceria permanecer estão a proibição de a entidade cobrar dinheiro ou algo em troca dos pacientes; isolar, prender ou punir as pessoas que estão em tratamento, ou submetê-las a trabalho forçado.

“Eu conheço e os senhores conhecem famílias desesperadas com essa questão da droga”, afirmou o presidente da República, Michel Temer, durante a cerimônia de anúncio do programa. “Esse não é um dever apenas do Estado, mas do Estado conectado com a sociedade e no particular, com setores dedicados a isso”.

Segundo o ministro da Justiça, Torquato Jardim, o índice de sucesso dessas entidades que fazem tratamento com o dependente se apresentando voluntariamente tem uma taxa de sucesso 30% maior que a internação compulsória. “Nessas unidades, o dependente também ficará mais próximo da família e da comunidade”, comentou.

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