Governo e CNBB lançam campanha para combate à Aids

Redação PH

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ministério da saúde convoca o cidadão para que no novo ano o combate ao mosquito faça parte da rotina

Governo e CNBB lançam campanha para combate à Aids

O Ministério da Saúde e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram nesta terça-feira (29)a campanha “Nós Podemos Construir um Futuro sem Aids”. A intenção é marcaroDia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, e incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento.

A ação tem como objetivo disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e tratamento na comunidade católica.A campanha terá o apoio de 11 mil paróquias em todo o País.

“São 11 mil paróquias e milhares de voluntários motivando a testagem, dando acolhimento aos que tiverem teste positivo. É importante ressaltar que o tratamento é gratuito no SUS e que as pessoas devem iniciar esse tratamento o mais rápido possível para conviver melhor com o vírus”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao participar do lançamento da campanha.

A ação da Igreja Católica reforçará a importância de conhecer o diagnóstico do HIV precocemente, o que aumenta a qualidade de vida do soropositivo. “Insistimos na importância da proteção e da testagem, já que infelizmente ainda existe uma parcela da população que não sabe que porta o vírus. Nós esperamos que, com essa ajuda da pastoral da Aids, possamos ampliar o número de testes realizados no País”, ressaltou Ricardo Barros.

Uma das metas estabelecidas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) é ter 90% das pessoas testadas até 2020. A meta 90-90-90 também tem como objetivo ter 90% da população soropositiva tratada e 90% com carga viral indetectável neste período.

Casos

A epidemia da doença no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de Aids no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados 798.366 casos.

A epidemia tem se concentrado, principalmente, entre populações vulneráveis e os mais jovens. Em 2004, a taxa de detecção entre jovens – de 15 a 24 anos – era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes, o que equivale a cerca de 3,4 mil casos. Já em 2014, esse número foi de 4,6 mil casos, representando um taxa de detecção de 13,4 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 41% na taxa de detecção nessa população.

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