Garantir segurança pública de qualidade à população mato-grossense foi à proposta da reunião realizada, na tarde desta quinta-feira (22), em Brasília, entre o governador, Pedro Taques, bancada federal e ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Na ocasião, Taques apresentou ao ministro as principais demandas para o setor no Estado, dentre elas, a continuidade de convênios que estão próximos ao vencimento e ainda não foram executados, construção e reforma de unidades prisionais e ações para a melhoria do policiamento.
“O ministro da Justiça reconheceu a importância de Mato Grosso e a necessidade da União em ajudar nosso estado. Porque a segurança pública não é um problema só do nosso estado, Grosso faz 750 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia”, disse Taques.
Na reunião foi agendada uma visita do ministro e sua equipe ao Estado para avaliação de como o Ministério da Justiça poderá auxiliar Mato Grosso a enfrentar as dificuldades na área de segurança, inclusive na fronteira. A ideia, segundo o ministro, é dar celeridade nestas questões.
Sobre a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o governador solicitou a prorrogação dos convênios para as construções dos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Várzea Grande, Sapezal, Porto Alegre do Norte e Peixoto de Azevedo.
O coordenador da bancada federal, deputado Ezequiel Fonseca (PP-MT), falou da importância da viabilização dos recursos e apoio dos deputados e senadores no pleito.
“O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Marcio Dorileo foi enfático ao mostrar a necessidade da implementação das ações na área de segurança. Os recursos precisam ser garantidos. A bancada federal está atenta e atuando junto ao governador para atendimento do pleito”.
Pontes e Lacerda
Ezequiel Fonseca posicionou o ministro sobre a situação vivenciada em Pontes e Lacerda, se referindo à extração de ouro na região de serras do município. “Posicionamos o ministro sobre o que tem acontecido e falamos da necessidade de agir com segurança para que todos possam trabalhar legalizados. Sugerimos a regulamentação e a criação de cooperativas para que os trabalhadores tenham maior segurança”, observou o deputado do PP.