A atriz, apresentadora e influencer Gabi Lopes, 29 anos, contou ao No Lucro CNN, apresentado por Phelipe Siane, que sofreu um golpe de R$ 530 mil e que o estelionatário chegou a morar com ela.
“Foi muito complexo porque eu botei ele para morar comigo. Foi uma situação bem difícil. Eu estava buscando investidores na época para a produtora e aí me apresentaram ele. Falaram: ‘olha, esse juiz é um ótimo investidor’. E aí, óbvio, que fui dar um Google. Puxei a capivara dele, pedi para o amigo policial também puxar, passei o nome bonitinho, estava tudo certo. Beleza… Só que ele mudava o nome para mim, entendeu?”, começou.
Inicialmente, Gabi acreditou que o estelionatário seria uma pessoa honesta. “Então passou no crivo e estava tudo bem. Eu falei: ‘ah, uma pessoa idônea, está tudo ótimo’. Nisso fomos conversando sobre investimento. No fim foi bom, porque ele não investiu na empresa, no fim a gente ficou enrolando e não precisou. E aí ele não virou sócio também, mas foi morar comigo como amigo. E conviveu com meus amigos. Porque ele foi alugar um quarto na minha casa”, relembrou.
Gabi disse que não desconfiou do criminoso. “Só que eu devia ter desconfiado. Como que um juiz ia morar comigo? Qual o sentido disso? Tipo assim, se o cara tem dinheiro, ok. Até então cresci achando que fosse um juiz. Vivi, vivi, vivi. Chegou um belo dia um talão de cheque. E eu comecei a gritar: ‘gente, alguém pediu um talão de cheque no meu nome?’ Não, não, não. Tudo bem”, relatou.
A apresentadora viajou para o exterior e o bandido ficou na sua casa. “Fui para Indonésia, Tailândia, Nova Zelândia… No que eu volto, depois de uns dez dias, meu telefone toca do nada, oito da manhã, e minha tia fala: ‘oi, Gabi, tudo bem?’ Minha tia cuidava das minhas contas na época. ‘Você passou algum cheque de R$10 mil?’ Eu falei: ‘não, eu nem tenho talão’. ‘Ah, não, tenho talão, sim, aqui em casa! Mas eu não passei, eu nunca passei na vida, não ia passar agora’. Ela: ‘tá, vou sustar'”, contou.
“Nisso, deu dois minutos, juro… Tem coisa que falo que é espiritualidade. Não tem como dizer assim, as coisas foram entregues para mim. Desliguei o telefone com a minha tia e o meu telefone toca. ‘Oi, Fulano, chamando pelo nome do cara’. ‘O cheque que você passou não está compensando’. Ele botou meu celular atrás do cheque, foi burro”, disse.
“Desliguei, fui até ele, no quarto dele, bati: ‘tudo bem? Vem aqui. Cadê meu talão de cheque?’ Ele foi na hora para a cama, se esconder e começou a chorar. Aí começou uma confusão… Quando eu cheguei na delegacia, eu falei o nome dele para o delegado, que começou a rir e falou: ‘espera’. E achou o nome dele, ele tinha 43 crimes. Ele tinha passado R$530 mil reais nos meus cheques. Morando comigo”, concluiu.