Frente Parlamentar da Suinocultura incentiva capacitação em manejo, gestão e sanidade

Redação PH

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Frente Parlamentar da Suinocultura incentiva capacitação em manejo, gestão e sanidade

Os pequenos suinocultores de Mato Grosso passarão a ter mais opções de capacitação e acesso a tecnologias para atuarem em suas propriedades em função de um trabalho iniciado pela Frente Parlamentar da Suinocultura, em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e a Embrapa Suínos e Aves (SC).

O coordenador-geral da frente, deputado Zeca Viana (PDT-MT) articulou uma videoconferência entre dirigentes do segmento, técnicos do governo, da Prefeitura de Cuiabá e pesquisadores da Embrapa nessa quinta-feira (9/3) para repasse de conhecimento sobre manejo, questões sanitárias, gestão, projetos e mercado.

Na avaliação do deputado, o trabalho é necessário, pois a parceria entre a frente e as organizaçõesvai fortalecer os pequenos produtores de Mato Grosso e gerar emprego e renda no campo.

“É um desafio que nós da Frente Parlamentar da Suinocultura, junto com a Acrismat e a Embrapa, estamos iniciando com esse trabalho para que nós possamos tecnificar o segmento dentro da agricultura familiar de Mato Grosso”, explica o parlamentar.

Odeputado revela que em uma próxima etapa do trabalho da Frente Parlamentar e da associação será elaborado um plano de ação para realizar workshop e treinamento com implantação de unidades de referência de transferência de tecnologia.

Tecnologia Embrapa

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele, fez uma palestra na videoconferência e expôs o programa para o setor desenvolvido pela instituição como parte da transferência de tecnologia e práticas aos suinocultores, de acordo com a demanda deles. Ele afirma que a abordagem importantes para a pequena suinocultura é o empreendedor saber das principais fases do negócio.

“São demandas com maior grau de conteúdo e especificidades, como o planejamento da granja e lotes de matrizes, manejo e nutrição, bioseguridade das instalações”, diz o pesquisador.

“Além de práticas dentro do estabelecimento, uso racional dos dejetos e compostagem, ou biodigestão, técnicas de abate e processamento e questões de gestão, mercado e custos”, explanou.

Miele reforçou que no caso do público da pequena propriedade, de trabalho para subsistência, o destaque é a garantia da segurança alimentar e saúde da família por meio do autoconsumo. E nem tanto a redução de custo da suinocultura e agregação de valor da atividade.

“A forma da abordagem é bastante diferenciada. Temos que trabalhar com os pequenos suinocultores noções básicas de bioseguridade. Fazer o mínimo necessário para sair de uma condição de risco sanitário para o Estado de Mato Grosso”, relata o pesquisador. Ele também chamou a atenção para o cuidado básico no consumo da carne suína para se ter saúde humana.

Suinocultura em MT

O diretor Executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues afirma que há 144 mil matrizes de granjas comerciais e tecnificadas no Estado e 35 mil propriedades suinícolas, das quais 480 são comerciais. O plantel estimado é de 2,5 milhões de cabeças.

“Nós da Acrismat, por meio do seu presidente, enxergamos que é extremamente importante trabalhar com os pequenos produtores, capacitando quanto à consciência ambiental, sanitária e econômica, além de inserir esses pequenos produtores na área comercial”, justifica a parceria.

Custódio alerta para a necessidade de haver capacitação dos pequenos produtores e todos as instituições e organizações envolvidas na cadeia produtiva. “Nós temos que treinar os multiplicadores e começar a capacitar os pequenos produtores para inserir eles em atividades que possam trazer benefícios como divisas para o Estado e geração de emprego e renda”.

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