França: copiloto tinha 28 anos e era considerado um profissional exemplar

Redação PH

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França: copiloto tinha 28 anos e era considerado um profissional exemplar

Formado pela escola de voo da Lufthansa, o copiloto Andreas Lubitz, de 28 anos, tinha licença para exercer a função desde 2013 e de lá para cá havia acumulado 630 horas de voo. Nesta manhã, ele passou de vítima a vilão: segundo a promotoria de Marsella, Lubitz foi o responsável pelo acidente que matou 150 pessoas nos alpes franceses.

Investigadores já realizam buscas na casa do copiloto e fazem contato com familiares para tentar entender o que pode ter acontecido. Ele morava com os pais, mas também tinha casa na cidade alemã de Düsseldorf, destino do Airbus no dia do acidente.

Segundo o promotor Brice Robin, ele trancou o piloto do lado de fora da cabine e acionou por vontade própria os botões de descida da aeronave.

O promotor disse ainda que Andreas Lubitz estava consciente e que não apresentou nenhuma demonstração de pânico até o momento em que a aeronave se chocou contra os alpes.

Policiais cercam a casa do copiloto

PATRIK STOLLARZ / AFP

Segundo o porta-voz da companhia Germanwings, a filial de baixo custo da Lufthansa, Andreas estava 100% apto a voar. Ele havia passado por todos os testes, inclusive psicológicos, e durante todo o tempo em que trabalhou na empresa havia se mostrado um "profissional exemplar".

Andreas Lubitz começou na empresa como comissário de bordo.

Terrorismo

Uma página no Facebook já trata o copiloto Airbus A320 como um herói do Estado Islâmico (EI). Apesar disso, o promotor de Marsella, que integra a equipe de investigações do acidente, afirmou que Andreas Lubitz não era listado como suspeito de terrorismo e destacou que não há base para afirmar que se trate de ataque terrorista.

Página trata copiloto como herói do Estado Islâmico

reprodução/Facebook

O perfil verdadeiro do copiloto na rede social foi desativado logo após a divulgação de que ele teria provocado o acidente. Uma outra página no Facebook sugere que quem apagou o perfil de Andreas quis, na verdade, esconder "provas importantes".

O procurador de Marsella disse em entrevista coletiva que ainda não há informações sobre o perfil psicológico, nem sobre a filiação religiosa de Andreas Lubitz.

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