O Ministério Público francês confirmou nesta terça-feira, 30, que o homem que decapitou seu chefe e tentou explodir uma fábrica de gás perto de Lyon na sexta-feira, 26, tinha “motivos terroristas” e ligações com o grupo extremista Estado Islâmico.
“O ataque de sexta-feira cometido por Yassin Salhi decorreu de ordens provindas do grupo Estado Islâmico”, disse o representante do Ministério Público parisiense, François Molin, acrescentando que o atentado fez parte da Operação Mártir, que levou Salhi a decapitar o chefe.
Yassin Salhi, de 35 anos e pai de três filhos, confessou ter decapitado o patrão na fábrica de embalagens onde trabalhava há vários meses e tentado explodir uma fábrica de material químico na localidade de Saint-Quentin-Fallavier, a poucos quilômetros de Lyon, terceira maior cidade da França.
O atentado deixou ainda dois feridos.