Forças policiais fazem barreiras e preparam desocupação em garimpo

Redação PH

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forças policiais fazem barreiras e preparam desocupação em garimpo

Forças policiais fazem barreiras e preparam desocupação em garimpo

O garimpo ilegal da Serra da Borda, em Pontes e Lacerda, a 487 km de Cuiabá, começou a ter o acesso restrito a partir deste sábado (16) por forças policiais da segurança pública. De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp), barreiras fixas serão colocadas na região até segunda-feira (18).
Nenhuma pessoa pode entrar no garimpo. As que estiverem no local poderão sair pacificamente sem ter materiais apreendidos. Estimativas apontam que duas mil pessoas continuavam no garimpo.
A estratégia da ação da próxima semana, denominada 'Operação Serra da Borda', deve reunir 500 profissionais da Polícia Militar, Polícia Civil, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), cavalaria, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Exército Brasileiro e uma equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
Os policiais já faziam abordagens em estradas de acesso ao garimpo desde o dia 12 de janeiro. Na próxima terça-feira (19) as forças de segurança devem fazer a desocupação total do garimpo. A partir de quarta-feira (20) a responsabilidade e vigilância da área ficará por conta do Exército e Força Nacional.
O isolamento deverá durar até que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) emite autorizações de exploração mineral e pesquisa no local.
A medida atende a uma decisão proferida pela Justiça Federal no final de dezembro, determinando que o estado e a União retirem os garimpeiros da área e assegurem o isolamento dela. Em duas semanas, mais de 30 pessoas já foram presas em abordagens e ações policiais nas estradas de acesso ao garimpo.
O garimpo
O garimpo vinha sendo explorado desde setembro de 2015 e chegou a reunir oito mil pessoas, entre garimpeiros profissionais e ocasionais. Em outubro, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação contra as três mineradoras que protocolaram pedido de lavra junto ao DNMP para atuar na região e contra os três proprietários do imóvel onde o garimpo está localizado.
A Justiça Federal em Cáceres atendeu ao pedido do MPF e determinou a desocupação da área, mas determinou a permanência da polícia no local por apenas dez dias, o que resultou no retorno de garimpeiros no local.

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