FMI vê crescimento mais forte da economia brasileira em 2017 e 2018

Redação PH

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FMI vê crescimento mais forte da economia brasileira em 2017 e 2018

Melhor ambiente econômico, retomada da confiança e do consumo, além da agenda de reformas estruturais fizeram que o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisasse para cima a projeção para o crescimento da economia brasileira.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (10), a entidade internacional elevou a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,3% para 0,7% neste ano e de 1,3% para 1,5% em 2018.

“Uma safra recorde e impulso no consumo, incluindo a possibilidade de trabalhadores sacarem recursos das contas de indenização (FGTS), levaram a uma revisão para cima[da projeção]” diz o documento.

Neste ano, o governo permitiu o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que resultou em uma injeção de mais de R$ 40 bilhões diretamente na economia. Isso levou a um aumento do consumo das famílias, impulsionando o desempenho do PIB no segundo trimestre do ano.

Gastos e reformas

Além das estimativas, o relatório do FMI defendeu as medidas de ajuste das despesas, em especial a reforma da Previdência Social, como necessárias para gerar confiança e garantir um aumento no investimento do setor privado.

“No Brasil, atacar despesas insustentáveis, inclusive pela reforma do sistema previdenciário, é de suma importância para restaurar uma confiança mais forte e criar um crescimento sustentável do investimento privado”, afirma o FMI.

Considerada essencial para evitar o crescimento ainda maior das despesas previdenciárias e impedir um colapso das contas públicas, a reforma da Previdência prevê a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres acessarem o benefício.

Infraestrutura

No caso do setor de infraestrutura, o órgão afirmou que os esforços do governo do Brasil para deixar os projetos de concessão mais palatáveis aos investidores vão reduzir entraves e atender às demandas do mercado interno.

“Esforços contínuos para deixar as concessões em infraestrutura mais atraentes aos investidores, enquanto aumentam os padrões de governança e o formato do programa[de concessões], podem ajudar a aliviar gargalos e sustentar a demanda no curto prazo”, diz o documento.

Apenas os leilões de infraestrutura na área de energia e petróleo mostraram que o apetite do investidor no Brasil está alto. Os certames tiveram muita disputa e levaram cerca de R$ 16 bilhões diretamente aos cofres públicos. A expectativa neste ano, segundo relatório de avaliação de receitas e despesas, é de que as concessões somem R$ 28,6 bilhões em 2017.

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