Fidel revela texto de carta a Maradona que dissipou boatos sobre sua morte

Redação PH

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Fidel revela texto de carta a Maradona que dissipou boatos sobre sua morte

Em uma carta enviada em janeiro a Diego Maradona, o líder cubano Fidel Castro dissipou os rumores sobre sua suposta morte. Fidel não era ouvido ou visto em público desde a histórica reaproximação entre os Estados Unidos e Cuba em dezembro, e o silêncio despertava especulações sobre a sua saúde. O conteúdo da carta, datada de 11 de janeiro, foi revelado nesta terça-feira (3).

Fidel Castro, de 88 anos, afastado do poder desde 2006 por motivos de saúde, explicou nesta terça em uma pequena nota que decidiu publicar a carta e a resposta de Maradona porque o tema havia "despertado curiosidade".

"nosso amigo inesquecível". "Através de minhas conversas com você durante os anos mais brilhantes de nosso amigo inesquecível Hugo Chavez, cheguei à conclusão de que o encontro em Mar del Plata não poderia ser esquecido. Hugo lembrou aos Estados Unidos que havia outra América", escreveu Fidel a Maradona na carta, publicada pelo jornal oficial Granma.

Maradona visitou Havana em janeiro para gravar o programa "De Zurda", transmitido pela emissora multiestatal Telesur, que, em seguida, divulgou imagens do ex-jogador de futebol argentino lendo a carta assinada por Fidel, em um momento em que a saúde do pai da Revolução Cubana era alvo de fortes rumores, sem revelar seu conteúdo.

Em sua resposta ao "amigo comandante", Maradona informou que o programa do último fim de semana de "De Zurda" iria ao ar em Caracas, ressaltando ser "testemunha excepcional de suas ansiedades porque a Venezuela pode seguir o caminho vitorioso traçado por este outro gigante amigo nosso, o inesquecível comandante Chávez".

Maradona dedicou uma parte do programa a Chávez (1999-2013), com quem mantinha uma amizade e se encontrou em algumas ocasiões.

Esta é a segunda carta de Fidel Castro publicada em dois dias. Na segunda-feira, meios de comunicação locais publicaram um artigo acompanhado de 13 fotos, noticiando o encontro no sábado com os cinco agentes cubanos condenados por espionagem nos Estados Unidos, dois dos quais cumpriram suas penas e três foram trocados por um espião em dezembro.

Em janeiro, a demora de Fidel para se reunir com os agentes alimentou suposições sobre sua morte nas redes sociais e na imprensa internacional.

Numa tentativa de abafar estes rumores, o Granma publicou em 3 de fevereiro as primeiras fotos de Fidel Castro em quase seis meses, tiradas durante seu encontro com um líder estudantil.

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