Um dos grandes problemas que aflige a população brasileira é a segurança pública. Nos estados onde existem fronteiras com outros países, essa questão se agrava principalmente pelo tráfico de drogas.
Em Mato Grosso, ao todo, são 750 Km de fronteira seca e 230 Km de limite aquático com a Bolívia. Ciente da necessidade de ampliar os investimentos nessa área no estado, o candidato ao Senado, Carlos Fávaro, incluiu, em seu plano de atuação uma proposta específica sobre segurança nas fronteiras.
“Mato Grosso possui 28 municípios na faixa de fronteira e 11 na linha de fronteira. Essa abrangência nos impõe uma dura realidade, pois aumenta muito a criminalidade no estado. Como senador, vou atuar de forma intensa para que se estabeleça uma parceria verdadeira e eficaz entre o nosso estado e o governo federal e para a busca de recursos com o objetivo de aumentar o contingente policial nas grandes cidades, especialmente na nossa fronteira com a Bolívia”, garantiu.
Segundo ele, são necessários investimentos em equipamentos, inteligência e tecnologia para reestruturar e ampliar as ações do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron).
“O governo federal está ‘enxugando gelo’ com a intervenção no Rio de Janeiro, pois isso precisa ser feito aqui”.
“É imprescindível a instalação de uma base aérea na fronteira, pois não há outra maneira de combater o tráfico de drogas, o contrabando de armas e a violência nas cidades e no campo se não aumentarmos a segurança nessas áreas”, enfatizou.
Para o empresário de Cáceres (200 km de Cuiabá e 100 km da Bolívia), Sérgio Pavini, a população da cidade sofre muito com a falta de segurança em função dessa proximidade.
“Aqui ocorrem muitos roubos de veículos que são levados para a Bolívia e trocados por drogas. Além disso, existem muitos assaltos em residências, nas ruas, que muitas vezes é para sustentar o vício de dependentes químicos. Inclusive, já tive amigos que infelizmente passaram por esse problema”, contou.
De acordo com Fávaro, a segurança nas fronteiras é um problema de interesse nacional e, em função disso, exige senadores atuantes e combativos para reivindicar do governo federal o cumprimento dessa responsabilidade.
“Agora é o momento de conhecer as propostas dos candidatos sobre os compromissos que têm para a segurança pública nessas regiões de fronteira”, disse.
O candidato ressaltou, ainda, outra questão relevante que envolve as localidades de fronteira. “A vigilância sanitária é um tema que nos preocupa muito, já que rebanhos bovinos, bubalinos e até defensivos têm fácil acesso por falta de fiscalização”.
“Esse controle é extremamente importante, pois reprime os riscos sanitários e fitossanitários, em função da internalização de mercadorias, bens e materiais de interesse agropecuário”, explicou.