Falta de transparência na Prefeitura de Porto Esperidião preocupa conselheiro

Redação PH

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Falta de transparência na Prefeitura de Porto Esperidião preocupa conselheiro

As contas de gestão da Prefeitura de Porto Esperidião relativas ao exercício de 2015 foram julgadas regulares, com recomendações, determinações legais, aplicação de multa e restituição ao erário. O relator, conselheiro José Carlos Novelli, determinou, também, a instauração de Tomada de Contas Ordinária no intuito de apurar a responsabilidade sobre as irregularidades identificadas e destacou a ausência de transparência com as informações da administração pública.

Conforme apontou o relatório técnico de auditoria, os gestores José Roberto Rodrigues (período de 01/01 à 19/03) e Gilvam Aparecido de Oliveira (período de 20/03 à 31/12) realizaram pagamentos de despesas lesivas ao patrimônio público, com o empenho em atraso de faturas de energia, Detran, INSS, Pasep e telefonia, no montante de R$ 34.407,61. Outras impropriedades apontadas se referem a falha na prestação de contas junto ao TCE de Mato Grosso, com divergência de informações dos valores dos bens móveis e imóveis da Prefeitura de Porto Esperidião.

Em seu voto, o conselheiro destacou, ainda, que a ausência de transparência do município à população é preocupante, referindo-se ao levantamento realizado pelo Ministério Público Federal. “Mato Grosso obteve índice Nacional de Transparência equivalente a 9,50, sendo o terceiro melhor do país. Contudo, o mesmo estudo evidenciou que Porto Esperidião conquistou a constrangedora nota 0,00, nos níveis de transparência, colocando-o entre os últimos colocados na avaliação”, pontuou em seu voto.

Assim, determinou a restituição ao erário pelo então gestor José Roberto Rodrigues no valor de R$ 1.804,65, além de multa de 6 UPFs. O prefeito Gilvam Aparecido de Oliveira foi condenado a restituir ao erário o montante de R$ 32.49,34 e foi penalizado em 47 UPFs. Dentre as recomendações feitas pelo conselheiro José Carlos Novelli, destaca-se que a atual gestão promova mais transparência em seu Portal, atualize o inventário físico dos bens da Prefeitura e adote métodos mais eficazes e informatizados de controle interno. O voto do relator foi acompanhado pelos demais membros da 1ª Câmara de Julgamentos por unanimidade, durante sessão ordinária do dia 09/08.

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