EUA: racismo faz parte da rotina policial de Ferguson

Redação PH

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EUA: racismo faz parte da rotina policial de Ferguson

A investigação da secretaria de Justiça dos Estados Unidos deflagrada após a morte de um jovem negro por um policial em Ferguson concluiu que o racismo faz parte da rotina da polícia local, em particular contra a comunidade negra. A revelação foi feita nessa terça-feira pela imprensa americana.

De acordo com o relatório, que será publicado oficialmente nesta quarta-feira, a polícia de Ferguson violou regularmente os direitos constitucionais dos cidadãos.

A morte do jovem negro Michael Brown, no dia 9 de agosto do ano passado, provocou uma série de protestos em Ferguson. O clima ficou ainda mais tenso depois que o juri decidiu não processar o policial que atirou em Brown. O jovem negro tinha 18 ano e estava desarmado.

Foi depois deste episódio que o governo federal determinou uma investigação paralela à realizada pelas autoridades locais.

Segundo CNN e Washington Post, o relatório concluiu que a polícia de Ferguson e a justiça local participavam de uma "rotina" de discriminação contra a população negra.

O documento destaca que entre 2012 e 2014, enquanto os negros respondiam por 67% da população, 85% dos automóveis parados pela polícia eram conduzidos por negros e 90% das pessoas convocadas ao tribunal eram negras, do mesmo modo que 93% dos detidos.

Em 88% dos casos de uso da força policial os suspeitos eram afro-americanos.

O relatório afirma ainda que entre 2011 e 2013 os negros responderam por 95% das infrações nas ruas e por 92% das acusações por violação da ordem pública.

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