Estudantes representam Mato Grosso em festival nacional de robótica

Estudantes representam Mato Grosso em festival nacional de robótica

Estudantes representam Mato Grosso em festival nacional de robótica

Seis estudantes mato-grossenses embarcam na próxima semana para o Festival Sesi de Robótica, que acontece de 15 a 17 de março, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro. Eles serão os representantes do Estado na F1 in Schools (F1 nas Escolas), um programa educacional que reproduz os desafios da corrida Fórmula 1.

Fernanda Carvalho Maniel, Luiz Felipe de Cardi, João Eduardo de Lara Ferreira, Britney Emily, Maria Eduarda Bittencourt e Isabela Gaudie Gomes, têm entre 15 e 16 anos, e são estudantes do Sesi Escola de Cuiabá e Várzea Grande. Eles foram desafiados a criar uma empresa que funcionará como uma escuderia, para a qual podem utilizar diversos recursos tecnológicos com a finalidade de projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1.

Britney é gerente da empresa. Este é o 3º campeonato nacional que ela participa, no entanto, é o primeiro nesta modalidade. “A robótica Lego e o F1 in School são totalmente diferentes, além disso, eu mesma mudei muito nesses três anos. “Tive que vencer a timidez e assumir a liderança da equipe, uma experiência que vai ficar marcada para o resto da minha vida. Tenho certeza que estes aprendizados serão muito úteis para a profissional que desejo me tornar”.

Luiz é o designer gráfico do time e também precisou expandir os conhecimentos. “Tivemos que montar uma logo, aprender sobre marketing, propaganda e ainda conquistar patrocinadores. Inovar e desenvolver a criatividade foi um tremendo desafio, mas tudo isso nos faz crescer e esse sentimento é muito bom”.

Competição 

O carro, que deve ter no mínimo 50 gramas, vai participar de uma corrida na pista dos eventos oficiais da disputa. Algumas peças são feitas em impressoras 3D. O veículo será impulsionado apenas por um cartucho de gás de CO2. Eles são projetados para percorrer 20 metros de distância o mais rápido possível, suportando as forças da aceleração na partida, travessia do percurso e desaceleração física após cruzar a linha de chegada.

A avaliação, premiação e classificação para a etapa mundial se baseiam no resultado de um conjunto de ações incluindo a elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação, além do envolvimento em uma ação social relevante. Longe dos números e treinos, as equipes também precisam desenvolver um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.

Na semana passada, os jovens deram início às ações sociais previstas no regulamento da competição. A 1ª delas envolvendo crianças carentes de 6 a 10 anos atendidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) de Várzea Grande. Eles vestiram fantasias, trocaram experiências e arrancaram muitos sorrisos da criançada. O objetivo é dar continuidade aos encontros que têm a missão de despertar o interesse, o gosto e o prazer pela leitura, além de melhorar as habilidades de interpretação de texto e imaginação.

“Essa iniciativa oportuniza aos alunos uma experiência diferenciada dentro de uma proposta pedagógica, não apenas trabalhando os conhecimentos teóricos e práticos, como também a oportunidade de participar de competições nacionais que vão agregar valores e que vão fazer a diferença na vida profissional desses jovens”, pontua a diretora regional do Senai, Lélia Brun.

A competição 

Esta 1ª edição terá 18 equipes do ensino fundamental 2 e ensino médio da rede Sesi. Os times se enfrentam em corridas diferentes no sábado (16) e no domingo (17). E claro, o mais veloz vence a competição.

O programa F1 nas Escolas é organizado em mais de 40 países e a grande final, com equipes de todo o mundo, acontece em um circuito oficial da F1, onde os participantes conhecerão as escuderias, carros e pilotos. A F1 nas Escolas surgiu há 17 anos na Inglaterra. No Brasil, esta será a 4ª edição, a 1ª organizada pelo Sesi.

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